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Israel quer unir forças contra o Irã sob comando dos EUA
Nesta terça-feira (14), o ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, disse durante um discurso que o Estado judeu juntamente com as nações árabes que também manifestam preocupações em relação à República Islâmica do Irã precisam se juntar para implementar uma força local no combate ao país persa.
Segundo a agência Reuters, Gantz ainda enfatizou que já existe tal empenho na expansão dos recentes laços firmados na questão de segurança com os países do Golfo Pérsico. “O que é necessário não é apenas cooperação, mas também em reforço de força regional, com liderança norte-americana, que fortaleceria todas as partes envolvidas. Nisso, estamos trabalhando continuamente, pelo bem da segurança dos cidadãos de Israel", afirmou Gantz. As declarações do ministro inclusive ocorrem justamente dias antes da visita à Tel Aviv do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Hoje o governo israelense espera e tem por objetivo que haja um estreitamento de relações mais profundas para ajudem a cessar as atividades iranianas. No entanto, Benny Gantz não especificou se esta força regional se refere à formação de uma unidade militar conjunta ou somente incrementar capacidades mais gerais na região.
Em 2020, com a mediação diplomática dos EUA, teve inicio os Acordos de Abraão entre Israel e gradualmente alguns países árabes, dentre os quais, Jordânia, Marrocos, Egito, Emirados Árabes Unidos e Bahrein, que firmaram num documento promover uma aproximação conduzida pela estabilidade, colaboração, normalização das relações e paz no Oriente Médio, além de Israel ter se comprometido a não anexar a Cisjordânia.