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Presidente da Assembléia venezuelana acusa empresa dos EUA do atentado a Maduro
O presidente da Assembléia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, declarou que
mostrará em breve provas de que a empresa norte-americana CTU Security LLC, que
contratou os mercenários para matar o presidente haitiano Jovenel Moïse também esteve
envolvida no atentado ao líder venezuelano Nicolás Maduro em 2018. Rodríguez ainda
disse que a CTU Security LLC, que pertence a Antonio Intriago, estava envolvida em
todos os eventos logísticos que levaram ao assassinato de Moïse, em decorrência do
grau de frustração no passado com a tentativa de ataque a Maduro ter fracassado. Além
disso, o presidente da Assembléia Nacional venezuelano até garantiu que o presidente
da Colômbia, Ivan Duque, se tornou uma verdadeira ameaça para a paz da região.
Entenda a história
Pouco depois do episódio que atentou contra Nicolás Maduro, em agosto de 2018, e que
foi realizado por drones comerciais carregando explosivos militares, o presidente
venezuelano culpou os autores do atentado de terem suas bases em território
colombiano e que estes estavam ligados à oposição. No entanto, o governo colombiano
sempre refutou as acusações de Maduro.
Já o presidente haitiano Jovenel Moïse foi assassinado a tiros na madrugada do dia 7 de
julho na capital do país, Porto Príncipe. De acordo com autoridades locais o grupo de
homens armados invadiu a casa de Moïse e atirou nele e em sua esposa. No último
domingo (11), o diretor-geral da Polícia Nacional, Léon Charles, informou que
prenderam Charles Emmanuel Sanon, haitiano que mora nos EUA, e que as
investigações apontam ser o responsável por ter contratado uma parte dos colombianos
suspeitos de matar Moïse.
Segundo a polícia do Haiti, até o momento 20 pessoas dos 28 suspeitos do crime já
foram detidos, sendo que 18 são colombianos e dois norte-americanos.