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Amazon, impulsionada pela pandemia, contrata 3.000 funcionários na Itália

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Novos três centros estão em planejamento de abertura, distribuídos no norte do país (boreal), em Novara, Cividate al Piano e Spilamberto
A gigante americana do comércio online Amazon, líder no setor que se desenvolveu ainda mais desde o início da pandemia do coronavírus, anunciou nesta segunda-feira (7) que vai recrutar mais 3.000 pessoas na Itália com contratos por tempo indeterminado antes do final deste ano.

“Durante a pandemia, crescemos muito, mas já estávamos fazendo isso antes. Muitas pessoas se voltaram para o comércio eletrônico”, disse Mariangela Marseglia, diretora da Amazon Itália, durante um fórum econômico em Manduria (sul da panínsula).

A Amazon, que é frequentemente criticada pelas difíceis condições de trabalho de seus funcionários e enfrentou uma primeira greve nacional na Itália em março passado, destaca as condições de pagamento que oferece.

Desta forma, a gigante norte-americana propõe à Itália um salário bruto mensal de 1.550 euros, que está "entre os mais altos do setor", afirmou em comunicado.

“O crescimento do setor digital é uma oportunidade para reativar o país e queremos dar a nossa contribuição”, disse Marseglia, citado no comunicado.

Os novos contratos ampliarão o número total de funcionários da Amazon Italia para mais de 12.500, contra 9.500 no final de 2020, em mais de 50 locais.

A Amazon planeja abrir no outono três novos centros de distribuição no norte do país (boreal), em Novara, Cividate al Piano e Spilamberto, com um investimento de mais de 350 milhões de euros (quase 427 milhões de dólares).

Em 31 de março, a Amazon empregava 1,27 milhão de pessoas em todo o mundo, 50% a mais do que há um ano, incluindo mais de 800.000 nos Estados Unidos.