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Vacinas chinesas anticovid são 'seguras', mas falta informação

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Governo de São Paulo/divulgação
Segundo especialistas são necessários estudos para confirmar a eficácia e segurança
Os especialistas em vacinas da Organização Mundial da Saúde (OMS) disseram, nesta quarta-feira (31/3), que uma análise provisória dos dados dos ensaios clínicos de dois imunizantes chineses anticovid demonstrou "segurança e boa eficácia", mas que falta informação. "As vacinas demonstraram segurança e boa eficácia contra a Covid-19, quando a doença apresenta sintomas, mas faltam dados (...) sobre idosos e pessoas com outras enfermidades", afirmou o Grupo Estratégico Consultivo de Especialistas (SAGE) sobre vacinas da OMS. E, uma vez que se apresentem, serão necessários estudos de eficácia e de segurança sobre estas duas vacinas "para avaliar seus efeitos" nestes grupos, acrescentaram. Reunidos de 22 a 25 de março, estes especialistas estudaram as vacinas dos laboratórios chineses Sinopharm e Sinovac. As decisões da OMS sobre os pedidos de homologação apresentados por ambos os laboratórios são esperadas para a partir do início de abril. A homologação da OMS no âmbito de um procedimento de emergência permite aos países acelerar seus próprios processos de aprovação regulamentar para importar e administrar a vacina. O presidente do grupo SAGE, Alejandro Cravioto, indicou que os especialistas vão esperar a decisão da OMS sobre a homologação antes de publicarem suas recomendações sobre o uso das vacinas chinesas. Em 31 de dezembro de 2020, a OMS concedeu sua primeira homologação de urgência para a vacina da Pfizer/BioNTech, o mesmo acontecendo, na sequência, com os imunizantes da AstraZeneca e da Johnson & Johnson.