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Com shows paralisados, Cirque du Soleil demite 3,5 mil funcionários e pede recuperação judicial
O Cirque du Soleil entrou com pedido de recuperação judicial, nesta segunda-feira (29), para evitar falência. Sediada em Montreal, no Canadá, a empresa é considerada principal companhia circense do mundo. Em atividade desde 1984, o Cirque de Soleil já produziu mais de 30 espetáculos em cidades de todo o mundo.
A companhia justificou o pedido pela "imensa interrupção e fechamento forçado de shows como resultado da pandemia de Covid-19". O plano do Cirque du Soleil reestruturar sua dívida com assistência do governo canadense e de empresas de private equity.
De acordo com relatórios, a empresa acumula quase US$ 1 bilhão em dívidas e a paralisação dos shows tornou a manutenção de parte dos funcionários insustentável. Além do pedido de recuperação judicial, o Cirque du Solei demitiu cerca de 3,5 mil trabalhadores para ajudar a conter a perda financeira.
O Cirque du Soleil receber US$ 300 milhões em novos fundos para "apoiar um reinício bem-sucedido, proporcionar alívio aos funcionários e parceiros afetados pelo Cirque du Soleil e assumir algumas das dívidas pendentes da empresa", de acordo com o comunicado.
"Nos últimos 36 anos, o Cirque du Soleil tem sido uma organização altamente bem-sucedida e lucrativa", disse Daniel Lamarre, CEO do Cirque du Soleil Entertainment Group, em comunicado. "No entanto, com receita zero desde o fechamento forçado de todos os nossos shows devido à Covid-19, a administração teve que agir decisivamente para proteger o futuro da empresa."