Mundo

Casos de recuperação do coronavírus passam de 150 mil


Entre esse número, quase metade dos recuperados são chineses, primeiro país a sofrer com o vírus. Por lá, mais de 75 mil pessoas já foram curadas, o que equivale a 48% do total de casos. Assim que a propagação do vírus se intensificou, chamando a atenção de toda a mídia mundial, a China isolou a província de Hubei, primeiro epicentro da pandemia, e restringiu ao máximo a circulação de pessoas na região. Só agora, com o número de novos casos bem abaixo do que foi registrado inicialmente, é que a província vem voltando ao seu ritmo normal. 

Em segundo lugar está a Espanha. No entanto, o número de recuperados no país ibérico é mais de quatro vezes menor do que o registrado na China. Por lá, 16.780 pacientes foram recuperados, o que equivale a menos de 10,2% de todos os casos. Além disso, apesar da população espanhola ser 30 vezes menor do que a chinesa, o país europeu já registra mais casos e mais mortes do que o país asiático. 

A justificativa pode estar no atraso dos espanhóis a tomar medidas drásticas para conter o avanço do vírus. Mas também é relevante o fato de que a crise epidemiológica na Espanha é mais recente do que na China. Enquanto no último, a pandemia atuava fortemente em dezembro e janeiro, no primeiro a situação ficou realmente crítica em menos de um mês.

Apesar de o número de recuperados superar a casa dos 155 mil, a taxa de recuperação da doença nunca foi tão baixa desde 11 de fevereiro, quando 81,16% das pessoas contaminadas haviam sido curadas. Desde então, quase durante todos os 30 dias seguintes, esse número só aumentou, alcançando os 94,36% em 7 de março e gerando esperança em toda a população mundial. 

No entanto, foi nesse período que a Itália começou a registrar um aumento expressivo no número de casos, o que fez o primeiro-ministro do país, Giuseppe Conte, a colocar a um quarto do país em quarentena e, dias depois, expandindo a medida para todo o território. De lá para cá, a taxa de casos recuperados só vem diminuindo.

Outro fator importante para queda da taxa é o avanço da pandemia por outros países europeus como Espanha, Alemanha e França, que juntos, já somam 200 mil casos. Os EUA também vêm registrando uma explosão de casos e mortes nas últimas semanas. O país norte-americano já registra cerca de 143 mil casos e 2,5 mil mortes. As ocorrências vêm subindo tão rapidamente que o presidente Donald Trump expandiu o período de quarentena no país para até 30 de abril.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco
Loading ...