Prisma Fiscal: mercado reduz projeção do deficit primário e da dívida pública
Apesar da melhora nas estimativas, o valor ainda encontra-se distante da meta fixada para este ano, que é de deficit zero, com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB

Analistas de mercado ouvidos mensalmente pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda melhoraram suas projeções para o resultado primário do governo. O relatório Prisma Fiscal de abril, publicado nesta terça-feira (15/4), reduziu a projeção do deficit primário em 2025 de R$ 75,088 bilhões para R$ 73,657 bilhões.
Para 2026, a expectativa foi de deficit de R$ 78,157 bilhões, ante R$ 79,469 bilhões previstos no mês passado. Apesar da melhora nas estimativas, o valor ainda encontra-se distante da meta fixada para este ano, estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que é de deficit zero, com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do produto interno bruto (PIB).
Isso significa que o governo poderá registrar um deficit primário de até R$ 31 bilhões em 2025, sem descumprir a meta fiscal estabelecida. A meta do governo ainda é de superavit de 0,25% do PIB em 2026.
Em relação à Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), a estimativa dos economistas é de que alcance o patamar de 80,50% ao fim de 2025, abaixo dos 80,73% projetados em março. Em 2026, a previsão é de que a dívida chegue a 84,55% do PIB, ante projeção anterior de 84,89%.
Isso significa que o governo poderá registrar um deficit primário de até R$ 31 bilhões em 2025, sem descumprir a meta fiscal estabelecida. A meta do governo ainda é de superavit de 0,25% do PIB em 2026.
Em relação à Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), a estimativa dos economistas é de que alcance o patamar de 80,50% ao fim de 2025, abaixo dos 80,73% projetados em março. Em 2026, a previsão é de que a dívida chegue a 84,55% do PIB, ante projeção anterior de 84,89%.
A mediana para a receita líquida do Governo Central teve leve alta para este ano e o próximo. A nova projeção indica a entrada de R$ 2,307 trilhões em 2025, contra R$ 2,302 trilhões estimados no mês anterior. Em 2026, a projeção está em R$ 2,463 trilhões, contra R$ 2,457 trilhões projetados em março.
A projeção de despesas totais do Governo Central, por sua vez, passou de R$ R$ 2,380 trilhões para R$ 2,381 trilhões este ano. Para 2026, a estimativa subiu de R$ 2,541 trilhões para R$ 2,559 trilhões.
As informações são do Correio Braziliense.