Capunga: a cerveja artesanal favorita dos pernambucanos

Em 2015, um grupo apaixonado por cerveja artesanal resolveu embarcar em uma aventura histórica com a criação da cervejaria Capunga. Com pouco mais de sete anos de atividade, se tornou a marca favorita dos pernambucanos. O sonho teve início com a produção em barril de mil litros por mês em uma pequena instalação. Hoje, a cervejaria produz mensalmente cerca de 100 mil litros de chopp e cerveja, além de 10 mil litros de cachaça da marca, gin e vodka da Abyssal. Pelo terceiro ano consecutivo, a Capunga mostra seu destaque na categoria Cerveja Artesanal da pesquisa Marcas Preferidas. 

O nome da marca traz um resgate histórico e faz homenagem à primeira cervejaria das Américas, que nasceu na região da Capunga e foi criada pelo holandês Dirck Dicx em 1640. A marca tem o objetivo de mostrar o pioneirismo, a importância do Recife no mercado de bebidas e restituir a paixão dos pernambucanos pela cerveja artesanal após 375 anos. “O público que consome cerveja cresceu, assim como a nossa indústria. Tenho certeza de que estamos contribuindo todos os dias para esse incremento de consumidores de cervejas artesanais pernambucanas”, afirma Victor Lamenha, fundador da empresa.

Atualmente, a Capunga está presente em mercados, bares, depósitos, lojas restaurantes do Recife, da Região Metropolitana, Mata Norte, Litoral Sul e Agreste, além das vendas através do ecommerce. Durante a pandemia, as vendas pela internet chegaram a ser responsáveis por 50% do faturamento da marca, mas hoje, com dois anos intensos de convivência com a Covid-19, o faturamento está equilibrado em todos os setores. Porém, em 2022, o consumidor sofreu com uma perda no poder de compra e a Capunga está se adaptando bravamente neste momento do mercado com um preço final de seus produtos de forma competitiva, dando a continuidade à luta da marca, que está cada vez mais estabelecida no estado.

Para Lamenha, a Capunga ter sido eleita como a melhor cerveja artesanal pelo terceiro ano consecutivo é uma prova da valorização do produto regional. “Esse prêmio não é da Capunga, é de todos os pernambucanos. A única coisa que fizemos durante os últimos 7 anos foi ter certeza de que nosso estado tem potencial para consumir muito mais do que somos capazes de produzir. Por isso, nunca tiramos o foco da nossa terra, nem por um minuto”, declara o fundador. “Até o final do ano, ainda vou comemorar bastante esse prêmio, que é fruto de uma pesquisa feita por um instituto reconhecidamente sério e profissional, em parceria com o Diario de Pernambuco, o jornal mais antigo em circulação na América Latina, pelo qual temos muito carinho e apreço”, ressalta.