{{channel}}
IBGE: Volume de vendas do varejo em Pernambuco permaneceu estável em novembro de 2021

Interrompendo uma sequência de três meses em queda, o volume de vendas do varejo pernambucano registrou um aumento de 0,1%, número que indica estabilidade, em novembro de 2021. O resultado, divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), foi inferior à média nacional, que avançou 0,6% no mesmo período.
Na comparação entre novembro de 2021 e o mesmo período do ano anterior, o resultado do estado é negativo, com retração de 9,2% no volume de vendas. No Brasil, a queda foi de 4,2% no mesmo período. Já a variação acumulada no ano, de janeiro a novembro, em Pernambuco, foi positiva, de 3%, maior do que o percentual alcançado pelo Brasil, 1,9%. A variação acumulada de 12 meses, entre dezembro de 2020 e novembro de 2021, teve resultado semelhante, com avanço de 3,1% no estado contra um aumento também de 1,9% no país.
Por outro lado, no comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou queda de 0,9% em Pernambuco durante novembro de 2021. O Brasil, ao contrário, teve uma alta de 0,5% no mesmo período.
Já na comparação de novembro de 2021 e o mesmo período do ano anterior, Pernambuco teve alta de 9,3%, o maior percentual do país pelo segundo mês consecutivo, enquanto o Brasil amargou uma retração de 2,9%. No acumulado do ano, por sua vez, o estado avançou 19,2%, também alcançando novamente o melhor resultado do país, contra 5,3% do Brasil. O mesmo ocorreu no acumulado dos últimos 12 meses. Pernambuco teve o melhor desempenho do Brasil, com alta de 18,1% frente a 5,1% a nível nacional.
Das 13 atividades varejistas e suas subdivisões investigadas pela Pesquisa Mensal do Comércio, quatro tiveram alta em novembro de 2021 no estado, com destaque para o segmento de veículos, motocicletas, partes e peças, que cresceu 67,6%. Os outros segmentos com variação positiva foram livros, jornais, revistas e papelaria (21,1%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (20,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (11,4%). Já o maior recuo ficou por conta do setor de eletrodomésticos (-40,6%). Outro destaque negativo é a categoria de hipermercados e supermercados (-13%).
No acumulado de janeiro a novembro de 2021, sete categorias tiveram alta. Os maiores índices ficaram novamente com veículos, motocicletas, partes e peças (70,6%), seguidos pelos artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (30,9%) e por tecido, vestuário e calçados (20%). Novamente, o setor de eletrodomésticos foi o que registrou a queda mais acentuada (-24,9%).
Na variação acumulada dos últimos 12 meses (dezembro de 2020 a novembro de 2021), seis categorias apresentaram alta e, mais uma vez, a dianteira ficou por conta dos veículos, motocicletas, partes e peças (66,3%), junto aos artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (31,3%). Nos índices por área pesquisados pela PMC, os eletrodomésticos tiveram de novo a maior queda (-21,9%).