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Recife acumula inflação de 9,65% nos últimos doze meses

Com aumento de 0,66% no mês de agosto, a inflação no Recife já acumula alta de 9,65% nos últimos 12 meses. A variação, divulgada nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), é semelhante à média nacional para o mesmo período, 9,68%. No ano, o IPCA da capital pernambucana aumentou 5,84%, ligeiramente acima do desempenho nacional, que registrou um avanço de 5,67% em 2021.
Em agosto, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE avançaram no Recife. A maior alta foi registrada no segmento de alimentação e bebidas, 1,78%. Neste grupo, o maior reajuste ficou por conta das hortaliças e verduras, 11,90%. Já os cereais, leguminosas e oleaginosas se destacam como único item com retração no preço, -1,30%.
Outros grupos como vestuário e habitação, que registraram aumento de 0,92% e 0,56%, respectivamente, também pressionaram a inflação na capital pernambucana no último mês. Apenas o segmento de saúde e cuidados pessoais conseguiu obter um índice negativo em agosto, -0,18%.
No ano, a maior alta fica por conta do setor de transportes, 11,52%, com destaque para o sub-item de combustíveis, que encareceu 30,57% no mesmo período. A alta no custo da habitação e da alimentação e bebida em 2021 também se destacam. Apenas neste ano, esses grupos já acumulam avanço de 7,91% e 6,01%, respectivamente.
Nos últimos 12 meses, o grupo de transportes também aparece em primeiro lugar como o que mais avançou na capital pernambucana, 15,90%. O grupo de alimentação e bebidas aparece em segundo lugar, com alta de 13,68%. A habitação vem logo em seguida, 12,85%.
INPC
No último mês, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou alta de 0,73% no Recife. Neste ano, o indicador acumula alta de 6,05 % e, em 12 meses, de 10,28%. Dos nove grupos pesquisados, oito apresentaram alta no mês de agosto. Alimentação e bebidas 1,76% , vestuário 0,92%, habitação 0,59%, transportes 0,54%, despesas pessoais 0,48%, educação 0,42%, comunicação 0,27% e artigos de residência 0,23%. Por outro lado, saúde e cuidados pessoais teve índice negativo de -0,55%.