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Com custo da energia em alta, especialista oferece dicas para quem deseja economizar

Com a criação da Bandeira da Escassez Hídrica, que entrou em vigor nesta quarta (1º), boa parte das famílias brasileiras precisará readequar o consumo de energia para que a nova tarifa não prejudique o orçamento. No entanto, especialistas defendem que algumas medidas podem ser tomadas para diminuir o impacto da nova bandeira, que deverá elevar em cerca de 6,78% o valor pago pelo consumo pelas contas de luz do país, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Economista e sócio-diretor da PPK Consultoria, João Rogério Filho explica que o momento é de fazer o uso consciente da energia elétrica. “Existe a necessidade de começarmos a economizar, Não necessariamente por conta do aumento da despesa da energia, mas sim porque é possível que, com essa piora do cenário, passem a existir restrições ao consumo, como vivemos em 2001. É importante estar preparado para um cenário desses”, afirmou.
Além de ficar atento aos horários de consumo, já que o período entre às 17h30 e às 21h30 são momentos de pico e com tarifa elevada, o consumidor também deve optar pela otimização dos equipamentos elétricos. “As resistências são muito consumidoras. Elas estão nos chuveiros elétricos, ferros de passar, torradeiras e sanduicheiras, por exemplo. Esses itens são grandes vilões. Uma alternativa é reduzir a temperatura do chuveiro ou acumular alguns serviços, como o de passar roupas, para que ele seja realizado de uma vez só”, explicou o economista.
No entanto, João destaca que um bom planejamento do orçamento doméstico pode auxiliar nesse momento. “Ter uma previsão de quanto espera receber e de quanto vai gastar é fundamental para que manter o controle e não sofrer com endividamento em cartão de crédito ou cheque especial, por exemplo”.
Para ele, a medida se torna ainda mais necessária diante do cenário atual da economia do país. “É muito importante que, nesse momento em que estamos com a inflação subindo e os salários não conseguem acompanhar, as pessoas se preparem para esses tempos difíceis. Já estamos sofrendo com a alta dos combustíveis, da energia elétrica e dos alimentos, por exemplo. Então é fundamental que as famílias se planejem para que não engrossem as estatísticas do endividamento”, concluiu o especialista.