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Cesta básica recifense atinge quarto mês consecutivo de alta
No quarto mês consecutivo de alta, a cesta básica de alimentos aumentou 0,65% na capital pernambucana, atingindo R$ 483,92 em junho. De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), outras sete capitais tiveram a cesta encarecida no último mês, enquanto em outras nove houve queda. No acumulado dos últimos 12 meses, Recife é a capital com menor alta (11,17%) entre as capitais pesquisadas.
Sete entre os doze que produtos que compõem a cesta básica recifense apresentaram redução nos preços médios no em relação a maio, foram eles: banana (-6,17%), tomate (-2,73%), leite integral (-1,16%), farinha de mandioca (-1,12%), manteiga (-1,07%), café (- 0,53%) e pão francês (-0,29%). Apenas cinco produtos puxaram o valor do conjunto para cima, a carne (3,97%), o açúcar (3,88%), o óleo de soja (2,20%), o arroz (0,82%) e o feijão (0,70%).
Apesar da sequência de altas, a cesta do Recife ainda é a terceira mais barata do país (R$ 483,92). A cesta básica mais cara foi registrada em Florianópolis (R$ 645,38), seguida por Porto Alegre (R$ 642,31), São Paulo (R$ 626,76) e Rio de Janeiro (R$ 619,24). Entre as 17 capitais pesquisadas, as que registraram menor custo foram Salvador (R$ 467,30) e Aracaju (R$ 470,97). O Dieese analisou, mas não divulgou o custo médio da cesta básica de Belo Horizonte, por mudanças na metodologia de levantamento de preços na capital mineira.
Jornada de trabalho
Na capital pernambucana, a jornada de trabalho necessária para comprar o conjunto de itens básicos é de 96 horas e 47 minutos. Já o percentual do salário mínimo líquido gasto para comprar a cesta básica para uma pessoa adulta é de 47,56%. Na variação em 12 meses, a cesta recifense subiu R$ 48,62. Em 2021 a variação foi de 3,10%, resultando em um acréscimo de R$ 14,53 até o momento.