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Atenção aos documentos do Imposto de Renda para não cair na malha fina
A Receita Federal já liberou para os contribuintes o programa para preenchimento do Imposto de Renda Pessoa Física 2021 (IRPF), ano-base 2020, e a entrega da declaração começa nesta segunda-feira. Para quem ainda não organizou a documentação, é hora de separar os documentos necessários para fazer a declaração. O prazo para entrega vai até o dia 30 de abril, mas quanto antes ela for feita, melhor para o contribuinte. Desta forma, ele tem tempo para retificar qualquer informação, não leva multa por perder o prazo final e também pode receber a restituição, em caso de ter direito, nos primeiros lotes. Saiba como reunir os documentos necessários e o que é preciso para evitar cair na malha fina.
Como a declaração do IRPF abrange a movimentação financeira de todo o ano anterior, a organização é peça fundamental para o contribuinte. "Ele precisa levantar essas informações, ter os comprovantes guardados porque pode cair na malha fina e a Receita Federal pode solicitar os comprovantes. Se não tiver, vai ser penalizado", explica Ednaldo Figueroa, professor do PieR de Negócios.
SAIBA MAIS: Prazo para entregar declaração do Imposto de Renda começa nesta segunda
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O primeiro documento que se tem em mente é a declaração da empresa para os trabalhadores formais. “Ela deve entregar o documento até o dia 28, mas neste ano foi até 26. Se ela não entregou, pode ser multada e o funcionário deve procurar o setor responsável para solicitar ou o Ministério do Trabalho”, detalha Marconio Cavalcante, consultor de empresas. Outros comprovantes também são importantes em caso da declaração completa, como do plano de saúde, despesas médicas, educacionais, extrato bancário, entre outros. "O bom de guardar esses comprovantes é que se você não os tem agora, vai ter que ir atrás de cada instituição ou médico para solicitar novamente", acrescenta.
Antecedência
A Receita Federal liberou a declaração pré-preenchida e o contribuinte pode olhar se está com suas informações já cadastradas no sistema. Caso esteja, basta conferir se está tudo certo. Porém, se realmente precisar preencher, o melhor é fazer o quanto antes. “A dica que dou é que, se a pessoa tiver muita dificuldade para recuperar os documentos, ela deve fazer a transmissão da declaração e depois corre atrás da documentação. Isso porque ela pode fazer a retificação antes do prazo final e não passa do limite, não se sujeita a multa”, acrescenta Cavalcante.
Ednaldo Figueroa reforça a teoria de que, quanto maior a antecedência para declarar o Imposto de Renda, melhor. "Na escala da Receita Federal, os mais velhos recebem primeiro. Mas, se você declara logo, não vai ficar para o último lote. Além disso, não vai receber multa por ter perdido o prazo e ainda pode fazer alguma retificação em caso de necessidade de alteração de alguma informação. Quanto mais complexa for a declaração, melhor", diz o professor.