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Malwee é a 1ª marca de moda brasileira a assinar compromisso da ONU pelo clima

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Foto: Divulgação
A Malwee é a primeira marca de moda brasileira a assinar o termo de compromisso da campanha global Business Ambition for 1.5°C: Our Only Future, lançada pela Organização das Nações Unidas (ONU). A iniciativa busca engajar grandes empresas com a meta de limitar o aumento da temperatura média mundial a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais e chegar ao objetivo de zero emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) antes de 2050.

Em agosto, 32 líderes globais da moda lançaram o Fashion Pact, formalizando o compromisso com o clima, durante reunião do G7, na França. No Brasil, a Malwee é a primeira a integrar o movimento. A mobilização leva em consideração um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que alerta sobre as consequências potencialmente catastróficas se o aquecimento global exceder a meta estabelecida.

Para atingir os objetivos do pacto, as empresas se comprometem a alinhar seus negócios às metas baseadas na ciência definidas pelo Science Based Targets Initiative (SBTi), instituição independente que avalia as metas corporativas de redução de emissões de acordo com o que os cientistas do clima dizem ser necessário para cumprir os objetivos do Acordo de Paris. O SBTi é resultado de uma parceria entre Carbon Disclosure Project (CDP), Pacto Global da ONU, World Resources Institute (WRI) e WWF.

"Não podemos ignorar a emergência climática que vivemos hoje. Por isso, nossa adesão resulta em traçar metas ainda mais ousadas de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa e, ao mesmo tempo, estimular nossa cadeia e os demais players do nosso setor a se engajarem nessa jornada", explica Guilherme Weege, CEO do Grupo Malwee e Embaixador do Clima da Rede Brasil do Pacto Global da ONU.
 
Em 2015, o Grupo Malwee lançou seu Plano de Sustentabilidade 2020 com a meta de reduzir 20% a emissão de gases de efeito estufa até 2020. A meta, entretanto, foi atingida ainda em 2017, com o investimento de R$ 7 milhões na substituição da caldeira de gás natural por caldeira de biomassa (cavaco de madeira).