O Brasil criou 43.820 vagas de emprego com carteira assinada em julho, resultado pior que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando foram abertos 47.319 postos de trabalho, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Ministério da Economia.
O dado veio abaixo do projetado pela consultoria LCA, que estimava a criação de 45.700 postos com carteira assinada em julho.
Julho é o quarto mês seguido com geração positiva de vagas de trabalho no país. No acumulado do ano, foram geradas 461.411 vagas, acima do registrado no mesmo período de 2018, quando a criação de empregos com carteira somou 448.263.
Em 12 meses, o saldo é positivo em 521.542. No mesmo período do ano anterior, o saldo foi de 286.121.
Por setores, a construção civil gerou 18.721 empregos. Serviços criou 8.948 pontos.
O saldo de geração de vagas foi positivo em todas as regiões do país -o Sul registrou o menor número de vagas criadas, com apenas 356 vagas.
Em julho, houve um saldo positivo de 5.546 vagas criadas na modalidade intermitente. Na modalidade parcial, foram gerados 740 postos.
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Emprego intermitente
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram a criação líquida de 5.546 empregos com contrato intermitente em julho.
De acordo com os dados do Ministério da Economia, o emprego intermitente registrou admissão total de 12.121 trabalhadores em julho, ao mesmo tempo em que houve 6.575 demissões.
Houve ainda a abertura de outras 740 vagas pelo sistema de jornada parcial.
As duas novas modalidades foram criadas pela reforma trabalhista.
O Caged informou ainda que houve 18.984 desligamentos por acordo no mês de julho.
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