Gerente de uma loja de tecidos na Rua Direita, Márcio Ferreira explicou que de certa forma, o setor foi favorecido pela recessão econômica, indicando inclusive um aumento no movimento das últimas semanas. “Muitos que compravam suas roupas em shoppings estão preferindo comprar tecidos e mandar confeccionar aquele modelo que viram nas vitrines”. Mas ainda assim, ele não escondeu a surpresa com o que viu ao longo desta sexta. “A gente esperava atender algo em torno de 800 clientes no último dia antes do início oficial do carnaval. Mas pelo visto, vamos fechar o dia com mais de 1,2 mil atendimentos”, comemorou.
A sexta-feira serviu também para comprar os acessórios que faltavam para a fantasia que começou a ser preparada há alguns dias, como contam as estudantes Jakeline Costa e Déborah Melo. “Estamos nos preparando para o carnaval faz tempo”, explicou Jakeline. “Vamos de pirata, índia, anjo… Já está tudo praticamente pronto, mas faltaram alguns adereços, aí a gente correu pra comprar”, acrescentou.
Outros, como a auxiliar de serviços gerais Josilene Gomes, preferiram aproveitar a sexta para comprar uma fantasia pronta. “Não vou conseguir costureira a essa altura, mas não podia deixar de levar uma roupinha para minha neta. Ela está com um ano e sete meses e vai brincar o primeiro carnaval! Mas estou satisfeita com o preço. Ainda consegui negociar um desconto.”
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