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Ministro grego faz ameaça na véspera de reunião do Eurogrupo
O ministro grego das Finanças, Yanis Varoufakis, evocou neste domingo (8) a possibilidade de novas eleições, ou até mesmo a realização de um referendo sobre a dívida, na véspera de uma reunião do Eurogrupo em Bruxelas.
Se os ministros da zona do euro não aceitarem as principais reformas propostas pela Grécia para desbloquear a próxima parcela da ajuda que necessita desesperadamente, "poderá haver problemas", alertou Varoufakis em entrevista publicada neste domingo pelo jornal Corriere della Serra.
"Poderíamos realizar novas eleições. Organizar um referendo. Como me foi dito pelo nosso primeiro-ministro, nós ainda não estamos colados aos nossos assentos", afirmou. A Grécia já havia ameaçado realizar um referendo sobre o resgate econômico em novembro de 2011, provocando pânico nos mercados financeiros e a ira de seus parceiros europeus, que levaram à queda do primeiro-ministro George Papandreou.
Os parceiros da Grécia concordaram na semana passada em estender seu programa de ajuda ao país em quatro meses, mas indicou que os fundos devidos a este título - cerca de 7 bilhões de euros - não seriam pagos até abril, quando devem analisar o progresso das reformas prometidas pelo governo de Alexis Tsipras.
No entanto, a Grécia deve honrar dívidas financeiras significativas neste mês março, especialmente no que diz respeito ao Fundo Monetário Internacional (FMI), o que será difícil de cumprir.
Em sua entrevista ao jornal italiano, Varoufakis reiterou que a Grécia não deseja nenhum novo empréstimo, recusando-se a "recorrer a um mecanismo de empréstimo em troca de um programa de reformas".
Ele também acusou a União Europeia de minar os esforços da Grécia para sair claramente da recessão, mantendo a ameaça de expulsar o país da zona do euro, o que espanta os investidores. "A Grécia não entrou novamente em recessão, pela simples razão que ela nunca saiu", disse ele. "Quem vai investir na Grécia se ouvirem constantemente falar sobre Grexit, da nossa saída da zona do euro?", acrescentou, denunciando uma retórica "tóxica".
Estas declarações do ministro grego das Finanças são feitas no momento que o chefe do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, trocaram neste fim de semana ideias conciliatórias em relação à Grécia.
De acordo com Atenas, Djisselbloem respondeu "positivamente" à carta de Yanis Varoufakis detalhando as reformas iniciais que seu governo pretende implementar como prioridade". Jean-Claude Juncker, por sua vez, chamou todos no seio da UE a entender a gravidade da situação social na Grécia, em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal alemão Die Welt. "Temos de nos certificar que a situação não continua a deteriorar-se na Grécia. O que me preocupa é que nem todo mundo na União Europeia entendeu a gravidade da a situação na Grécia", disse Jean-Claude Juncker.
Se os ministros da zona do euro não aceitarem as principais reformas propostas pela Grécia para desbloquear a próxima parcela da ajuda que necessita desesperadamente, "poderá haver problemas", alertou Varoufakis em entrevista publicada neste domingo pelo jornal Corriere della Serra.
"Poderíamos realizar novas eleições. Organizar um referendo. Como me foi dito pelo nosso primeiro-ministro, nós ainda não estamos colados aos nossos assentos", afirmou. A Grécia já havia ameaçado realizar um referendo sobre o resgate econômico em novembro de 2011, provocando pânico nos mercados financeiros e a ira de seus parceiros europeus, que levaram à queda do primeiro-ministro George Papandreou.
Os parceiros da Grécia concordaram na semana passada em estender seu programa de ajuda ao país em quatro meses, mas indicou que os fundos devidos a este título - cerca de 7 bilhões de euros - não seriam pagos até abril, quando devem analisar o progresso das reformas prometidas pelo governo de Alexis Tsipras.
No entanto, a Grécia deve honrar dívidas financeiras significativas neste mês março, especialmente no que diz respeito ao Fundo Monetário Internacional (FMI), o que será difícil de cumprir.
Em sua entrevista ao jornal italiano, Varoufakis reiterou que a Grécia não deseja nenhum novo empréstimo, recusando-se a "recorrer a um mecanismo de empréstimo em troca de um programa de reformas".
Ele também acusou a União Europeia de minar os esforços da Grécia para sair claramente da recessão, mantendo a ameaça de expulsar o país da zona do euro, o que espanta os investidores. "A Grécia não entrou novamente em recessão, pela simples razão que ela nunca saiu", disse ele. "Quem vai investir na Grécia se ouvirem constantemente falar sobre Grexit, da nossa saída da zona do euro?", acrescentou, denunciando uma retórica "tóxica".
Estas declarações do ministro grego das Finanças são feitas no momento que o chefe do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, trocaram neste fim de semana ideias conciliatórias em relação à Grécia.
De acordo com Atenas, Djisselbloem respondeu "positivamente" à carta de Yanis Varoufakis detalhando as reformas iniciais que seu governo pretende implementar como prioridade". Jean-Claude Juncker, por sua vez, chamou todos no seio da UE a entender a gravidade da situação social na Grécia, em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal alemão Die Welt. "Temos de nos certificar que a situação não continua a deteriorar-se na Grécia. O que me preocupa é que nem todo mundo na União Europeia entendeu a gravidade da a situação na Grécia", disse Jean-Claude Juncker.