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Agiotas do PCC corrompiam policiais e sequestravam bens de devedores

Com 11 alvos, Operação Khalifa, do MPSP, mirou rede de agiotas ligada ao PCC que movimentou R$ 20 milhões só em 2023

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Foto: Reprodução/MPSP
Os agiotas do PCC cobravam juros abusivos, de 10% a 300% ao mês

Investigação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) revelou uma rede de agiotas, ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que movimentou R$ 20 milhões só no ano passado. Segundo a promotoria, o esquema também envolvia corrupção de policiais e até sequestro de bens de devedores.

 

Os agiotas do PCC cobravam juros abusivos, de 10% a 300% ao mês, de quem decidia pegar dinheiro emprestado, de acordo com o MPSP. Em caso de inadimplência, era imposta multa de R$ 1 mil por dia. Se o pagamento atrasasse, o devedor sofria ameaças e tinha seus bens tomados à força.

 

O Metrópoles teve acesso a detalhes da investigação que tramita em segredo de Justiça e motivou a Operação Khalifa, deflagrada na terça-feira (7/5), para cumprir 11 mandados de prisão na capital paulista e na região do Alto Tietê. Ao todo, 9 pessoas foram detidas e duas estão foragidas.

 

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