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Delegada de caso de Thiago Brennand é investigada pela corregedoria da Polícia Civil

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a delegada Maria Corsato, responsável por uma das investigações enfrentadas pelo empresário Thiago Brennand, é alvo de um procedimento administrativo, aberto pela corregedoria da Polícia Civil, para a análise de uma possível má conduta.

Thiago Brennand virou réu após ser flagrado, por câmeras, agredindo a modelo Aliny Helena Gomes em uma academia em São Paulo. Aliny passou a ser perseguida pelo empresário depois de recusar suas investidas amorosas. Através das imagens, é possível ver o rapaz empurrar, cuspir e arrancar mechas de cabelo da modelo.

Com a repercussão do caso, outras vítimas do empresário também o denunciaram. Dez mulheres alegaram terem sido estupradas, ameaçadas e mantidas em cárcere privado por Thiago. Uma reportagem do Fantástico, que foi ao ar na primeira semana de setembro, expôs, ainda, o relato de um funcionário de hospital que diz ter sido socado e agredido verbalmente pelo empresário, e o depoimento de um empregado do prédio onde o Thiago mora, por supostamente ter passado rápido demais pela porta do investigado.

Depois da matéria ser exibida, horas antes de ser denunciado pelo Ministério Público de São Paulo, Thiago deixou o Brasil com destino aos Emirados Árabe. O retorno do rapaz deveria ter acontecido no dia 18 de outubro, mas, em decorrência de uma determinação judicial efetuada pela juíza Erika Soares de Azevedo Mascarenhas, a viagem teve o fim antecipado. 

Thiago foi preso no dia 13 de setembro, em Abu Dhabi, mas foi solto após o pagamento de fiança. Uma nova prisão foi decretada no dia 15, a pedido da Promotoria de Porto Feliz, em São Paulo, por tortura, lesão corpotal, constragimento ilegal, ameaça, coação no processo, estupro, carcere privado, registro não consentido de intimidade sexual e divulgação de cena de sexo ou de estupro.