Brasil

Existe realmente uma cidade escondida na Amazônia?





Todas as pesquisas realizadas, até o momento, estão documentadas em vídeos, fotos, relatórios e localização mapeada. A conclusão da comprovação da existência ou não da cidade será apresentada por imagens levantadas pela tecnologia LiDAR. “As imagens aéreas são impressionantes e mostram quadras e ruas de Ratanabá. Não tem como a natureza produzir aquelas quadras de forma simétrica como está, a natureza não trabalha com linhas retas. Se fossem apenas uma ou duas, mas são mais de 100 quadras. Do avião, conseguimos ver, pelo menos, 36 quadras de uma maneira impecável. É uma evidência fenomenal que deve ser estudada, investigada, sem preconceitos ou com ideias preconcebidas, mas com uma visão profissional mesmo, de alguém que realmente faz uma pesquisa verdadeira e não por quem fica atrás de um computador”, disse o presidente Urandir.

Urandir define como surpreendente tudo o que a equipe já presenciou nas expedições. Ele comenta que a civilização Muril nos deixou um extraordinário legado de conhecimento. “Acredito que os profissionais vão ter que reescrever a história da humanidade como nós a conhecemos. Todos os estudos levantados até agora nos levam a crer que, o elo perdido entre o passado e o presente da humanidade, está revelado lá. Além de contribuir para a história, o impacto vai ser cultural, intelectual, econômico, ideológico e governamental. Acredito que, após tudo que será revelado, teremos uma reorganização na sociedade”, concluiu.

O presidente da Dakila Pesquisas ressalta que não é fácil realizar expedições na Amazônia, especialmente para locais onde quase não há estrutura e se desconhece quem antes lá esteve. Outro desafio enfrentado é o alto investimento direcionado aos levantamentos, sendo tudo custeado pela Dakila. “Requer muitos recursos financeiros e logística de aluguel de carros, aviões, helicópteros, barcos, contratação de guias, solicitação de autorizações, licenças para entrar em áreas indígenas, fortes, entre outros. É perigoso andar na mata densa, exige bom condicionamento físico, além de muita atenção. Todas as pesquisas foram bancadas pela Associação Dakila Pesquisas. Nunca utilizamos recursos governamentais. No município de Costa Marques, no estado de Rondônia, contamos com o apoio de um sargento e um cabo do Exército para entrar na mata”.

Com os resultados do processamento e análise científica alcançado com o uso do LiDAR, a próxima etapa dos estudos será a de expedições terrestres na localidade onde está Ratanabá. Esta fase só será possível após a equipe solicitar autorização à execução. “Enquanto estamos preocupados em reunir provas científicas sobre este incrível legado para o Brasil e o mundo, somos desqualificados por alguns veículos da mídia e profissionais que nunca estiveram no local e que se recusam a rever conceitos”, disse Urandir. 

“Nós temos ciência do que estamos apresentando ao mundo, do que estamos falando, do que pesquisamos durante 30 anos. É uma decepção ver alguns acadêmicos ficarem só na leitura e na pesquisa computacional e depois fazerem afirmações como se fossem a verdade absoluta. Estas pessoas precisam sair a campo, investigar e estudar tudo o que foi descoberto para não ficar apenas no campo das possibilidades e das teorias”, complementou o presidente da Dakila sobre todo trabalho feito pela associação.

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