{{channel}}
Jovem que confessou ter matado japonesa em Abadiânia é suspeito de estuprar duas mulheres
A Polícia Civil revelou, nesta quinta-feira (19), que o jovem que confessou ter matado a japonesa Hitomi Akamatsu, 43 anos, em uma cachoeira da Casa Dom Inácio de Loyola, é suspeito de estuprar duas mulheres quando ainda era menor de idade. De acordo com a polícia, Rafael Lima da Costa, 18, teria cometido todos os crimes na cidade de Abadiânia, em Goiás.
Segundo a polícia, os crimes de estupro teriam acontecido entre 2017 e 2018. A primeira vítima foi uma mulher de 28 anos e a segunda, uma adolescente, de 16, que foi abordada na saída da escola. Em ambos os casos, as vítimas relataram que foram ameaçadas e arrastadas por Rafael até uma mata onde foram obrigadas a manter relações sexuais com ele.
A estudante conta ainda que teve o celular e R$ 5 que tinha no bolso roubados pelo agressor. A Polícia Civil informou que, por os casos correrem em segredo de Justiça, não poderia dar mais detalhes sobre as investigações.
Latrocínio
O assassinato da japonesa Hitomi Akamatsu, de acordo com a polícia, foi latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. O corpo da estrangeira foi encontrado parcialmente enterrado na cachoeira da Casa Dom Inácio de Loyola, onde frequentava há mais de cinco anos para tratar problemas de saúde e espirituais. O caso aconteceu no dia 10 de novembro, mas o corpo de Hitomi só foi encontrado no dia 15.
"O acusado confessou o caso afirmando que teria uma dívida de drogas e estava sendo cobrado. Naquele dia, saiu com o objetivo de comer o roubo, e encontrou a vítima. Com medo de ser denunciado, ele decidiu matar a mulher, usando a própria blusa para asfixiá-la", relata o delegado Albert Peixoto Salvador, chefe da Delegacia de Abadiânia.