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OPAS prevê pico da pandemia do novo coronavírus no Brasil em agosto
Nesta terça-feira (30), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) declarou que se as medidas de contenção do coronavírus recomendadas pela Organização Mundial da Sáude (OMS) não forem obedecidas, somenta a América Latina poderá chegar a 438 mil mortes pelo vírus até outubro.
A diretora da OPAS, Clarice Etienne, afirma que os países localizados no continente americano devem continuar com as medidas de utilizar a máscara, isolamento e testagem em massa, mesmo que decidam flexibilizar o comércio.
No entanto, para reabrir, Etienne afirma que não é suficiente "uma restrição de circulação e ordens para ficar em casa, requer a implementação de um conjunto de medidas de saúde pública (pelos países) para rastrear novos casos e desenvolver capacidade suficiente para detectar e controlar novos surtos".
No Brasil, o diretor do departamento de Doenças Transmissíveis da OPAS, Marcos Espinal, declarou que a organização vem pedindo repetidamente ao país para aumentar o número de testes para a Covid-19. "A OMS constantemente pediu para que o Brasil aumentasse a quantidade de teste de coronavírus e que a mensagem (para a população) seja consistente".
"No Brasil, os governadores têm a possibilidade de implementar medidas e estão fazendo isso, mas falta uma mensagem. Sem isso, a população se confunde", complementou. "O sistema de atenção primária no Brasil é um dos melhores da América e do mundo, e deve ser aproveitado", afirmou Espinal.
Brasil - Pico não será atingido até agosto
Segundo Etienne, a pandemia no Brasil não deverá atingir o seu pico até agosto, assim como na Argentina, Peru e Bolívia. Já para o Chile e Colômbia, o previsto é que o pico ocorra em meados de julho.
A diretora da OPAS, Clarice Etienne, afirma que os países localizados no continente americano devem continuar com as medidas de utilizar a máscara, isolamento e testagem em massa, mesmo que decidam flexibilizar o comércio.
No entanto, para reabrir, Etienne afirma que não é suficiente "uma restrição de circulação e ordens para ficar em casa, requer a implementação de um conjunto de medidas de saúde pública (pelos países) para rastrear novos casos e desenvolver capacidade suficiente para detectar e controlar novos surtos".
No Brasil, o diretor do departamento de Doenças Transmissíveis da OPAS, Marcos Espinal, declarou que a organização vem pedindo repetidamente ao país para aumentar o número de testes para a Covid-19. "A OMS constantemente pediu para que o Brasil aumentasse a quantidade de teste de coronavírus e que a mensagem (para a população) seja consistente".
"No Brasil, os governadores têm a possibilidade de implementar medidas e estão fazendo isso, mas falta uma mensagem. Sem isso, a população se confunde", complementou. "O sistema de atenção primária no Brasil é um dos melhores da América e do mundo, e deve ser aproveitado", afirmou Espinal.
Brasil - Pico não será atingido até agosto
Segundo Etienne, a pandemia no Brasil não deverá atingir o seu pico até agosto, assim como na Argentina, Peru e Bolívia. Já para o Chile e Colômbia, o previsto é que o pico ocorra em meados de julho.
"Espera-se que a América Latina e o Caribe tenham mais de 438.000 mortes por Covid-19" nos próximos três meses, disse a diretoria. "É importante enfatizar que essas projeções serão concretizadas apenas se as condições atuais persistirem. Isso significa que os países podem mudar essas previsões se tomarem as decisões corretas e implementarem medidas estritas e comprovadas de saúde pública", ressaltou.
Até o dia 29 de junho, a OPAS afirmou que toda a América registou 5,1 milhões de casos de coronavírus e mais de 247 mil mortes.