Brasil

Ciclistas confortam familiares de ativista recifense atropelado em Brasília

O pernambucano, de 23 anos, era um dos militantes da ONG Rodas da Paz que luta pelo respeito no trânsito

Foto: Reprodução/Instagram

Foto: Ed Alves/CB/D.A Press

Estão presentes, também, colegas do curso de ciências sociais da Universidade de Brasília (UnB), que estudavam com Raul. Amigos da irmã, Flora Gondim, também participam do funeral. Uma monja budista conduziu as orações no início do velório. Após a cerimônia, por volta das 11h30, o caixão segue ao Cemitério Jardim Metropolitano, em Valparaíso, onde o corpo de Raul será cremado.
 
O grupo Rodas da Paz informou, ainda, que vai organizar um passeio ciclístico em homenagem a Raul às 19h desta sexta-feira (27/10). Segundo o coordenador geral do grupo, Bruno Leite, o trajeto contorna a Esplanada dos Ministérios e segue em direção ao local do acidente, entre a 406 e a 407 Norte, local também próximo ao prédio onde o estudante morava. 

Ativismo 

Raul era fiel defensor da bicicleta e da mobilidade urbana. Em 2015, em uma entrevista ao Correio, ele fez críticas aos motoristas que não respeitam quem anda sobre duas rodas. "Como não há ciclovias em todos os lugares, precisamos andar muitas vezes na rua. Mas é perigoso, pois temos de circular próximos à guia, onde costuma ter bueiros e bocas de lobo. Quando desviamos, corremos o risco de atropelamento", disse Raul, à época. O jovem também atuava como "anjo", ou seja, ensinava crianças a pedalar e ajudava nos reparos de bicicletas de outras pessoas.

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