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Estudo do IBGE revela nomes mais comuns no país com base no Censo 2010

A compilação também revela os nomes mais frequentes de 1930. Nos anos 2000, por exemplo, o nome Cauã cresceu 3.924%, provavelmente influenciado pelo ator Cauã Reymond

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O levantamento compilou 130.348 nomes Foto: Reprodução/IBGE
O levantamento compilou 130.348 nomes Foto: Reprodução/IBGE


O Projeto Nomes do Brasil, um estudo inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que fez um levantamento dos nomes próprios mais comuns no país, foi divulgado hoje. Segundo o órgão, o nome mais comum do país é Maria, com 11,7 milhões de brasileiras que possuem o esse nome. É mais que o dobro de pessoas chamadas José, o nome de 5,7 milhões de homens brasileiros.

Baseado no Censo de 2010, o levantamento compilou 130.348 nomes, durante as entrevistas em domicílios, sendo a maioria nomes de mulheres: 72.814 – que representam mais da metade da população do país. O terceiro nome mais comum no país também é de mulher: Ana.

No site do projeto é permitido ver a lista completa dos nomes mais populares ou pesquisar a posição de um nome específico. A ferramenta ainda oferece detalhes e números de acordo com a década e distribuição por estado do país, além da possibilidade de compartilhar o resultado nas redes sociais.

A compilação do IBGE também revela os nomes mais frequentes por décadas de nascimento desde 1930, permitindo saber quais entraram e saíram de moda em cada período da história. Uma observação interessante é o comportamento de nomes de pessoas famosas e personagens que marcaram determinada época. Por exemplo, o nome Dara, que foi personagem de uma novela na década de 1990, cresceu 4.592% no período. Nos anos 2000, o nome Cauã cresceu 3.924%, provavelmente influenciado pelo ator Cauã Reymond.

O estudo também aponta os nomes que caíram em "desuso" a partir de determinado período, como Neusa, que aparecia 36.327 vezes nos anos 1950 e caiu para apenas 243 registros nos anos 2000. Entre os homens, nomes como Benedito e Severino tiveram uma queda sensível desde a década de 1950.