Um estudo divulgado nesta quarta-feira pelos cientistas do Instituto Carlos Chagas, da Fiocruz de Curitiba, confirmou a capacidade do zika vírus de atravessar a placenta de grávidas. A pesquisa encontrou traços de DNA do vírus no tecido de uma paciente que teve a gestação interrompida. A gestante vive no Nordeste, mas não foi identificada. Ela relatou sintomas compatíveis com a infecção antes de sofrer um “aborto retido”, que ocorre quando o feto deixa de se desenvolver no útero.
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Zika vírus é capaz de atravessar a placenta das gestantes, diz Fiocruz
A pesquisa encontrou traços de DNA do vírus no tecido de uma paciente que teve a gestação interrompida
Até o dia 16 deste mês, foram contabilizados 1.306 casos suspeitos de microcefalia, aumento de 5,6% em relação ao boletim anterior, dos quais 506 atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Ao todo, 123 foram confirmados, o que representa 20 casos a mais em uma semana, e 106 foram descartados - levando em consideração o resultado dos exames de imagem dos bebês -, 19 a mais. O estado também tem nove óbitos de bebês diagnosticados com a malformação em investigação, três a mais que a última coleta de dados. Os casos novos são de Ipojuca, Bom Jardim e Petrolina.
O número de grávidas com exantema, manchas vermelhas que podem ser causadas por arboviroses, outras infecções ou processos alérgicos, aumentou 25% e se espalhou por mais 14 cidades em uma semana.