No entanto, em um cenário internacional de múltiplos conflitos e de endurecimento dos discursos de ódio e de nacionalismos exarcebados, as Nações Unidas vivem uma crise multifacetada que fragiliza o seu propósito e ameaça o seu futuro. Também o Conselho de Segurança da ONU, responsável pela tomada de decisões e emissão de resoluções sobre questões que ameaçam a paz mundial, se tornou praticamente inoperacional. E nos últimos tempos, os pedidos do secretário-geral ao respeito pela lei internacional e pela soberania dos povos não trazem mais resultados práticos e concretos.
A ONU toma medida em relação aos problemas que afetam a humanidade, que vão desde a paz, segurança, alterações climáticas, educação, infância, desenvolvimento sustentável, Direitos Humanos, ajuda humanitária e emergências de saúde, entre outros.
Entretanto, agora ainda enfrenta restrições orçamentais crônicas e severas, agravadas pelos cortes maciços da administração Trump na ajuda externa dos EUA.
Em março deste ano, Guterres anunciou a ‘ONU80’, que objetiva melhorar a eficiência da organização, uma reforma que, além disso, precisará enxugar gastos e eliminar milhares de cargos nos órgãos e comissões que compõem a organização.