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"Era um jogador que não agregava mais", diz presidente do Santa Cruz sobre Thiago Galhardo

Bruno Rodrigues detalha impasse jurídico e cita decisão da comissão técnica por saída do atacante

Por Gabriel Farias

Bruno Rodrigues, presidente do Santa Cruz, e o atacante Thiago Galhardo

O presidente do Santa Cruz, Bruno Rodrigues, falou sobre a saída do atacante Thiago Galhardo. Contratado para ser a grande estrela do time, o jogador não correspondeu às expectativas e, segundo o mandatário coral, não ficaria de jeito nenhum no clube para a próxima temporada. Ocorre que, antes que a decisão do Tricolor do Arruda viesse à tona, Thiago Galhardo entrou com a ação na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) e conseguiu a rescisão indireta do seu contrato.

“Recentemente a gente teve uma reunião. Ficou definido por toda a comissão técnica que não havia interesse na permanência do jogador Thiago Galhardo. Eles me detalharam números que qualquer torcedor acompanha: 24 jogos, 7 gols, sendo três de pênalti”, disse Bruno Rodrigues em entrevista à Rádio Jornal.

Bruno Rodrigues seguiu soltando o verbo contra o atacante. “A comissão técnica não queria, e nem a torcida… Agora, o fato é que no futebol a gente tem que definir com números. Então era um jogador que não agregava mais com o futuro do Santa Cruz. Com toda a franqueza, é mais um que sai. Eu não daria essa dimensão que estão dando”, completou o mandatário coral.

A rescisão de Galhardo, que tinha contrato até 2026, ocorreu após cobrança de pendências referentes a dois meses de salários atrasados e nove meses sem recolhimento de FGTS, totalizando uma ação avaliada em mais de R$ 3 milhões - o Santa depositou o valor do FGTS, mas não foi suficiente para evitar que o jogador conseguisse a rescisão.

O processo foi protocolado no dia 13 de novembro e o clube só recebeu notificação cinco dias depois, já próximo da apresentação do elenco — momento em que Galhardo não compareceu, surpreendendo dirigentes e funcionários.

 

Esfera jurídica

O presidente coral garante que o cenário jurídico está controlado e que o compromisso final, caso haja derrota na esfera judicial, será integralmente assumido pelos investidores da futura SAF.

"Uma das questões foi do FGTS, e foi pago. Se o objeto da questão é primeiro o FGTS, você matou o objeto da ação. E isso é uma questão jurídica dos advogados. Então, os investidores decidiram não fazer acordo mais devido à forma como os jogadores impuseram essa questão…”

O presidente afirmou que o pagamento recente do FGTS eliminou o fundamento inicial da ação, mas que, diante do desgaste entre jogadores e investidores, a discussão será levada até o fim na CNRD. Ele reiterou que nenhum prejuízo financeiro recairá sobre a Associação.

 
 
 
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