Comissão Patrimonial do Santa Cruz analisa quinto aditamento da SAF e repudia ameaças
Comissão Patrimonial do Santa Cruz analisa adiamento da proposta da SAF; Comissão Fiscal já deu parecer favorável
A Comissão Patrimonial do Santa Cruz se reuniu nesta segunda-feira (22) para avaliar os termos do contrato da proposta vinculante da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), especialmente o conteúdo do quinto aditamento ao documento. Segundo postagem divulgada nas redes sociais, a reunião teve como objetivo preparar o parecer necessário para dar continuidade aos trâmites previamente definidos pelo estatuto do clube.
Segundo a comissão, a análise minuciosa é necessária diante da complexidade jurídica do processo e visa garantir a emissão de um parecer sólido, que irá nortear os próximos passos do clube no processo de transição para o modelo de SAF.
Além da atualização sobre os trabalhos internos, o comunicado também traz um tom de alerta. A Comissão Patrimonial repudiou “toda e qualquer ameaça ou atividade intimidatória” contra seus membros, em meio a pressões que vêm sendo registradas nos bastidores do Arruda.
“Compreendemos a importância do momento atual e rechaçamos toda e qualquer ameaça ou atividade intimidatória aos membros desta comissão”, diz o texto publicado nas redes sociais.
A proposta de transformação do Santa Cruz em SAF vem gerando debates intensos entre dirigentes, conselheiros e torcedores. Ainda não há uma data definida para a apresentação do parecer final da comissão, mas a expectativa é que ele seja divulgado em breve, abrindo caminho para a votação no Conselho Deliberativo e, posteriormente, entre os sócios do clube.
Comissão Fiscal aprovou a proposta
Apesar do adiamento na análise por parte da Comissão Patrimonial, a Comissão Fiscal do clube já emitiu parecer favorável à continuidade do processo. A avaliação foi realizada na última sexta-feira (19), em reunião que contou com a presença de todos os membros efetivos do órgão.
De acordo com nota assinada pelo presidente da Comissão Fiscal, Manoel Junior, foram analisados o Contrato de Compra e Venda de Ações sob Unidade Produtiva Isolada (UPI), o compromisso de investimento e outras avenças, bem como as modificações introduzidas pelo quinto aditamento ao documento.
Multa por atraso
O contrato prevê uma cláusula de multa diária no valor de R$ 20 mil, a ser aplicada caso o cronograma estabelecido sofra atrasos superiores a três dias corridos. Como o prazo final para cumprimento era o dia 20 deste mês, o clube poderá ser penalizado a partir do dia 26, caso não avance com o processo.