Haddad diz que recuo parcial do IOF deve ampliar bloqueio do Orçamento
Ministro disse que decisão de mudança do imposto foi tomada no fim da noite de quinta (22) e que governo ainda avalia impacto na arrecadação
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o recuo em parte do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado na manhã desta sexta-feira (23/5), pode resultar em ampliação do contingenciamento de gastos do Orçamento, divulgado na véspera pelo governo.
A decisão de voltar atrás com a mudança do IOF foi publicada nesta sexta-feira, no Diário Oficial da União (DOU). O decreto manteve zerada a alíquota do imposto sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior. A intenção era subir essa cobrança para 3,5%, conforme o texto original. A medida também mantém em 1,1% a alíquota sobre remessas para o exterior destinadas a investimentos.
Com o aumento, que foi cancelado, o Ministério da Fazenda estimava arrecadação de R$ 20 bilhões neste ano e de R$ 40 bilhões em 2026, mas não se sabe agora quanto será. A medida de elevação do IOF foi parte do ajuste nas contas anunciado na tarde de quinta-feira pela equipe econômica, que prevê ainda congelamento de R$ 31,3 bilhões em despesas programadas para 2025.
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