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Estudo desmente mais uma vez mito que atribui vacinas infantis ao autismo

Ativistas antivacina propagam teorias e conspirações argumentando que as vacinas causam autismo em crianças

Por Isabel Alvarez

O novo estudo concluiu que as vacinas que contêm alumínio não aumentam o risco de problemas de saúde como a perturbação do espectro do autismo, a asma ou as doenças autoimunes

Um respeitável estudo realizado na Dinamarca é o mais recente a confirmar mais uma vez os benefícios da vacinação infantil de rotina e a desmentir, novamente, a ideia do mito que se criou que sarampo, a papeira e a rubéola (MMR) podia causar autismo.

O estudo estava repleto de falhas metodológicas e de dados falsificados, e foi posteriormente reconhecido o erro havendo uma retratação pública. Wakefield, que ganhou dinheiro com processos judiciais movidos contra fabricantes de vacinas, também foi destituído da licença médica. Mesmo assim, as suas ideias foram convincentes para alguns pais que notaram que os filhos mostraram sinais de autismo após receberem a vacina MMR, o que se provou, mais tarde, se tratar de uma mera coincidência.

Atualmente, ainda há ativistas antivacinas que propagam esta teoria e conspirações correlatas argumentando que o alumínio usado nas vacinas infantis, em quantidades residuais para aumentar a sua eficácia, não é seguro.