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Incompetência estratégica: homens fingem não saber cuidar da casa para evitar tarefas

Prática tem sido usada por alguns homens que simulam inaptidão em atividades como limpeza e organização, sobrecarregando suas parceiras

A “incompetência estratégica” é um comportamento no qual indivíduos fingem não saber realizar determinadas tarefas para evitar responsabilidades. No contexto doméstico, essa prática tem sido usada por alguns homens que simulam inaptidão em atividades como limpeza e organização, sobrecarregando suas parceiras.

A socióloga Vanessa R. de la Blétière, em sua tese “ Fadas no lar: o reconhecimento do trabalho doméstico”, explica que a entrada das mulheres no mercado de trabalho não foi acompanhada por uma redistribuição equitativa das tarefas domésticas. Assim, muitos homens recorrem à “incompetência estratégica” para manter as normas tradicionais, resultando na sobrecarga feminina ou na necessidade de contratar ajuda externa.

Essa prática se manifesta de diversas formas: alegações de desconhecimento sobre o funcionamento de eletrodomésticos, realização inadequada das tarefas ou lentidão excessiva ao executá-las. Isso leva muitas mulheres a assumirem as responsabilidades para garantir eficiência.

Para combater essa desigualdade, é essencial promover a educação doméstica desde a infância, incentivar o diálogo entre casais sobre a divisão justa das tarefas e conscientizar sobre a importância da participação masculina na organização do lar. Só assim será possível alcançar relações mais equilibradas e justas.


Uma das formas mais eficazes de prevenção é a vacinação contra o HPV, disponível gratuitamente pelo SUS para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Além disso, o uso do preservativo durante as relações sexuais reduz o risco de infecção.

Mesmo sendo uma doença altamente prevenível, muitas mulheres ainda não realizam os exames preventivos regularmente, o que aumenta o risco de diagnóstico tardio. Por isso, o Março Lilás reforça a necessidade de ações educativas e de acesso a serviços de saúde.


Mães de crianças autistas podem solicitar a revisão da pensão alimentícia na Justiça,  caso os valores estipulados não sejam suficientes para cobrir as despesas do filho. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) exige cuidados específicos, como terapias, acompanhamento médico e, em muitos casos, suporte educacional especializado, o que pode aumentar significativamente os custos.

A revisão da pensão é um direito garantido pela legislação brasileira e pode ser solicitada,  sempre que houver uma mudança nas necessidades da criança ou na capacidade financeira dos pais. Para isso, é necessário comprovar os novos gastos com laudos médicos, recibos de tratamentos e demais despesas essenciais.

A Justiça avalia cada caso individualmente, garantindo que a criança receba o suporte necessário para seu desenvolvimento. Dessa forma, a pensão pode ser ajustada para assegurar o bem-estar e a qualidade de vida do filho autista.

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