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GOLPES NO WHATSAPP - PARTE 2

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Dando continuidade ao que foi abordado no texto anterior no dia 31/8 - se não leu, aconselho fortemente a voltar e ler - entre os golpes que ocorrem pelo WhatsApp, cabe pontuar as mensagens que ludibriam e envolvem o usuário. Elas chegam como presentes,
com uma proposta imperdível, vantagem ou oportunidade.
 
Inúmeras campanhas fakes coletaram e coletam diariamente dados pessoais dos
consumidores, ao solicitar que compartilhem a promoção. Assim, os golpistas multiplicam a
quantidade de vítimas.
 
Independentemente da forma com que a promoção chega, todas usam a mesma estratégia, por isso é preciso analisar o contexto e não o tema do golpe. Normalmente, o procedimento é o seguinte: a vítima deve acessar um link recebido, preencher os dados solicitados e no final (quase sempre), deve indicar amigos e parentes compartilhando a “oportunidade”, pois agindo assim, conseguirá o prêmio prometido.
 
As campanhas aparecem normalmente vinculadas a alguma data comemorativa, como dia
da mulher, das mães, dos pais, Black Friday, mês do consumidor, época de Natal, etc. Às
vezes os golpistas usam prints de campanhas reais para facilitar a captura das vítimas.
A aparência de vantagem dispara o gatilho que leva rapidamente o usuário a seguir as
instruções e contribuir para a propagação da armadilha, afinal, normalmente tais
oportunidades são enviadas por colegas, amigos e/ou parentes que você confia, por
ingenuidade e/ou desconhecimento.
 
Os mais conhecidos
 
Os golpes mais conhecidos por terem viralizado são: marca de beleza reconhecida estava
presenteando as mulheres com um produto cosmético; uma marca famosa de cervejas
estava dando um barril de chopp; uma marca conhecida de chocolate estaria distribuindo
ovos de Páscoa, dentre outras. As campanhas ressurgem a cada época, com nova
roupagem e outras propostas. Antes de preenchermos qualquer cadastro com nossos
dados, precisamos pensar por que essa empresa faria isso. Depois disso, pesquisar em
suas fontes oficiais.
 
Os golpistas recebem os seus dados pessoais inseridos no cadastro e, com isso, é possível
se passar por você, pedir um cartão de crédito em seu nome, abrir uma conta bancária e
usar para depósitos fraudulentos, mudar seu chip em uma ligação com a operadora, etc. As
opções são muitas, o golpista pode ainda vender os dados para outros criminosos.
 
Golpe de banco falso
 
Importante destacar a facilidade e rapidez com que se abre uma conta em Bancos Digitais,
basta fazer o download do aplicativo, fornecer os dados pessoais, enviar uma foto ao lado
do documento de identidade - que pode ser fraudado – e aguardar o processo de análise
que, diante do cenário, muitas vezes é falho.
 
É preciso ser crítico, no WhatsApp há grande circulação de Fakes News, prova disso é que
o próprio aplicativo incluiu uma lupa ao lado de links de notícias para que o usuário consiga
verificar a veracidade da informação antes de encaminhá-la, visando controlar o alcance de
determinadas informações. O app também restringiu o compartilhamento em massa,
sempre que determinada mensagem está sendo muito compartilhada, dificultando o spam - spam significa Sending and Posting Advertisement in Mass, ou seja, enviar e postar
publicidade em massa – essa propaganda pode ser fake ou fraudulenta.
 
Golpe do falso produto
 
Atualmente, muitas pessoas e empresas estão divulgando seus produtos através das redes
sociais, então quando surge o interesse em adquirir o produto que teve acesso nas redes o
consumidor acha normal, e então clica no link e é direcionado para o WhatsApp onde
poderá obter mais informações. Depois de sanadas as dúvidas, a vítima compra e faz o
depósito, contudo não recebe o produto e quando perceber o golpe já estará bloqueada.
Trata-se do golpe do falso produto. Para não cair nele, peça referências, veja a página da
empresa na rede social, tempo e comentários. Pesquise no Google se a empresa existe,
olhe se há denúncias no Reclame Aqui. Se for na mesma cidade, é indicado que marque de
ir buscar o produto e contrate no app alguém para ir buscar, pois se for golpe, você perde
apenas o valor do serviço de motoboy, e não o valor do produto.
 
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