{{channel}}
Economia compartilhada
O podcast Diario Econômico desta semana traz o tema da Economia Colaborativa. Esta tendência em expansão no mundo pode ser entendida por operações como iFood ou Uber, e está se firmando em novas áreas produtivas de Pernambuco, criando diferentes estilos de vida, transformando desde a forma de viver até a de trabalhar.
A Economia Colaborativa não é novidade. Lojas que alugam roupas finas ou fantasias são mais do que comuns, assim como o aluguel de carros, por exemplo. Mas o que tem feito esse conceito se expandir são a tecnologia e a inovação. A primeira passou a permitir novas modalidades de compartilhamento com ganho em escala. A segunda modifica a entrega dos serviços.
O coworking, por exemplo, é uma inovação na forma de colocar uma empresa para operar. Já o coliving é uma nova forma de morar. O que une essas duas vertentes é um conceito que só se expande: “É melhor ser do que ter”.
Entrevistados
No podcast desta semana, conversei sobre o tema com Ítalo Nogueira e Guilherme Cavalcanti. Eles têm negócios que inovam na forma de viver e trabalhar. O primeiro é co-fundador da Yolo Coliving e presidente nacional da Assespro. O segundo é co-fundador do coworking Hub Plural e diretor do Atitude Pernambuco.
Coworking
Se o coworking trouxe o local de trabalho para perto de casa, fazendo com que as pessoas possam ir a pé até ele, o coliving muda conceitos de moradia. Por exemplo: a pessoa mora numa área de 30 m², em vez de 120 m², para desfrutar mais de espaços comuns, porque o propósito é que ela conviva com vizinhos.
Tecnologia
Embora tenham suas particularidades, o coliving e o coworking têm em comum a proposta de integrar pessoas. O coworking traz redução de custos, por exemplo; o coliving transforma o conceito do espaço residencial. Ambos promovem interação, algo que ganhou valor após a pandemia.
Mais solteiros
Essa tendência se baseia em novos comportamentos. Dados da ONU apontam para o crescimento no número de solteiros, de divorciados e redução no número de casamento. A taxa de fecundidade também cairá nos próximos anos.
Nômades
E, até 2028, 1 bilhão de nômades digitais estarão em movimento no mundo. “E neste cenário, o ativo imóvel prende as pessoas localmente, regionalmente, nacionalmente”, analisa Ítalo Nogueira. Essas pessoas não estão querendo mais investir em algo que lhes fixam muito tempo em algum lugar.
Escolhas
“Isso tem a ver com a otimização de tempo e com escolhas mais sofisticadas que o jovem tem feito para sua vida”, pontua Guilherme. Escolhas como criar novo negócio com outras pessoas, abrir mão do carro e gerir melhor o seu patrimônio. Você pode ouvir o podcast na íntegra acessando nossas redes.