° / °
Cadernos Blogs Colunas Rádios Serviços Portais

Galeria Tato traz mostra de arte contemporânea ao Recife

Galeria paulista leva ao Espaço Janete Costa obras de sete artistas do seu cast

Por Diario de Pernambuco

Desirée Hirtenkauf

Celebrando 15 anos de atuação dedicados à arte contemporânea brasileira, a Galeria Tato (São Paulo) vem ao Recife para participar da 20ª edição da Fliporto Arte 2025, que será realizada de 13 a 16 de novembro, no Espaço Janete Costa, no Parque Dona Lindu.

Reconhecida por fomentar a profissionalização de artistas, estimular a reflexão crítica e promover o diálogo entre arte e sociedade, a Tato reforça a importância das relações que vem tecendo em Pernambuco, estado de onde provém boa parte de seu casting, ampliando sua presença e interlocução no Nordeste. No mês passado, a galeria também participou da Art.PE 2025, em Recife, consolidando sua aproximação com o circuito artístico pernambucano e suas múltiplas expressões.

"A Fliporto Arte reafirma a potência da produção artística para além do eixo Rio-São Paulo, fortalecendo a cena contemporânea nacional e projetando olhares para direções novas. A presença da Galeria TATO nesta edição da feira só faz reforçar o nosso compromisso em apoiar artistas e iniciativas que ampliam o alcance da arte brasileira e sua circulação em diferentes territórios”, explica o galerista Tato DiLascio.

 

Para esta edição, a Galeria Tato apresenta um recorte representativo de sua nova fase, reunindo sete artistas cujas práticas atravessam diferentes linguagens e suportes — da pintura e escultura à instalação e às técnicas gráficas. No estande da galeria, serão exibidas obras que exploram o grafismo urbano, a tridimensionalidade, o gesto artesanal, as paisagens imaginárias, o bordado e diferentes abordagens críticas e materiais.

Os artistas selecionados são Desirée Hirtenkauf, que trabalha com linha expandida em panôs e instalações costuradas; Luiz 83, que dialoga com a herança do grafite e da pichação; Lucas Quintas, com investigações lúdicas e matemáticas em desenho, escultura e instalação; Anna Guerra, que investiga o fio e o gesto manual em obras tridimensionais; Juniara Albuquerque, que ressignifica ossos em esculturas vibrantes, trazendo forte crítica social; Ana Michaelis, que pinta e constrói paisagens imaginárias, desabitadas e misteriosas.