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Samba Recife começa sua programação, consolidando-se como o maior do gênero no país

A programação do Samba Recife conta com mais de 30 atrações distribuídas em três palcos

Por Pedro Cunha - Especial para o Diario

O Recife recebe neste fim de semana, na área externa do Pernambuco Centro de Convenções, mais uma edição do Samba Recife, evento que se consolidou como o maior festival dedicado ao gênero no país.

A programação conta com mais de 30 atrações distribuídas em três palcos. No sábado, o palco principal recebe Belo, Ferrugem, Jorge Aragão, Mumuzinho, Péricles, Pixote, Revelação e Thiaguinho. No domingo, é a vez de Dilsinho, Jeito Moleque — que convida Gaab —, Léo Santana, Menos é Mais, Sorriso Maroto, Thiago Soares, Tiee, Turma do Pagode e Xande de Pilares.

Além das atrações de alcance nacional, o festival também abre espaço para diferentes formatos. O Palco Experimenta destaca artistas que dialogam com novas linguagens do samba e do pagode. No sábado, se apresentam Fabinho, Kamisa 10, Renan Oliveira e Yan. No domingo, sobem ao palco Encontro de Batuqueiros, É o Tchan, Pagode do Adame e Vou Pro Sereno.

Já o Palco Pernambuco reforça a presença da produção local. A curadoria busca mostrar a diversidade de vozes e composições feitas no estado. Grupo Insinuar, Excesso de Bagagem e Sassarico são algumas das atrações do primeiro dia de festa. Já no segundo, se apresentam Boa Ousadia, Sambar & Love, Aqui de Novo e Diego Dias.

Para o produtor Augusto Acioli, responsável pela realização do festival através da Festa Cheia, a proposta é manter o vínculo entre artistas e público. “O Samba Recife é um patrimônio afetivo que atravessa gerações. Mais do que reunir grandes nomes, é um momento de encontro e celebração de uma cultura que segue viva em todo o Brasil”, afirma.

Com três palcos e diferentes recortes da cena, o festival se tornou um espaço de circulação do samba e do pagode, reunindo tanto nomes consagrados quanto novas apostas em dois dias de programação. "Nossa ideia é mostrar a amplitude do gênero, colocando lado a lado artistas que já fazem parte da história e quem está começando a escrever a sua. É nessa mistura que o samba se renova e segue conectado ao público”, conclui Acioli.