° / °
Cadernos Blogs Colunas Rádios Serviços Portais

Empresário é executado a tiros às margens da BR-232, em Moreno

Crime ocorreu à luz do dia dentro da propriedade da vítima e foi registrado por câmeras de segurança

Por Diario de Pernambuco

Dois homens armados surpreenderam a vítima durante chegada à propriedade

Um empresário de 51 anos foi morto a tiros na manhã da segunda-feira (29), às margens da BR-232, no município de Moreno, na Região Metropolitana do Recife. A vítima foi identificada como Braz Alexandrino Ferreira Júnior, executado por homens armados durante a chegada à granja onde morava com a esposa.

O crime aconteceu por volta das 10h15 e foi registrado por câmeras de segurança instaladas na área. As imagens mostram o momento em que Braz chega de carro por uma estrada de barro e para o veículo para que a esposa desça e abra o portão da propriedade. Nesse instante, dois homens encapuzados, armados com armas longas, saem de um galpão e iniciam uma série de disparos.

Assustada, a mulher corre de volta para o carro, enquanto o empresário acelerou o veículo. Ainda segundo a corporação, Braz chegou a revidar os disparos. A Polícia Civil confirmou que a vítima possuía registro como CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) e estava armada no momento do ataque. Os investigadores acreditam que um dos criminosos tenha sido atingido. Apesar disso, a dupla conseguiu fugir.

Mesmo baleado, o homem conseguiu dirigir por cerca de 300 metros dentro da granja, antes de ser socorrido. Ele foi encaminhado a Policlínica Beiró Uchoa, em Moreno, mas não resistiu aos ferimentos e morreu após dar entrada na unidade. A companheira, que não teve o nome divulgado, não foi atingida e deixou o hospital em estado de choque.

Investigação

Equipes da Força-Tarefa de Homicídios da Região Metropolitana estiveram no local, realizaram os primeiros levantamentos e recolheram uma arma que estava com a vítima. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Santo Amaro, no Recife.

Braz Alexandrino era conhecido na região. Além da granja, ele era proprietário do galpão de onde os suspeitos teriam saído e de um posto de combustíveis próximo ao local do crime. Parentes da vítima estiveram no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para acompanhar o caso.

Em nota, a Polícia Civil informou que instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias do homicídio e identificar a autoria e a motivação do crime, que ainda são desconhecidas.