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Agressões a turistas em Porto de Galinhas: polícia diz que começou a ouvir suspeitos

Segundo a Polícia, 14 suspeitos foram identificados

Por Diario de Pernambuco

Casal de turistas foi agredido na praia de Porto de Galinhas no último sábado (27) após serem cobrados indevidamente pelo aluguel de cadeiras e guarda-sol

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) começou a ouvir os suspeitos identificados pelo ataque a dois turistas de Mato Grosso, vítimas de violência no último sábado (27). O caso, que ganhou repercussão nacional, ocorreu na praia de Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, Litoral Sul do Estado. Até o momento, 14 pessoas foram identificadas e estão sendo ouvidas pela corporação.

Em imagens compartilhadas nas redes sociais, o casal de empresários Johnny Andrade Barbosa e Cleiton Zanatta é agredido por comerciantes após, supostamente, recusar-se a pagar a conta do uso da barraca. Eles afirmam que o valor cobrado seria "quase o dobro do que havia sido combinado anteriormente".

Em nota, a PCPE informou que "iniciou as diligências de forma imediata". O caso segue sob investigação.

Orientações do Procon

De acordo com o Procon-PE, um barraqueiro não pode estipular um valor mínimo de consumo para que o cliente tenha direito ao uso de cadeiras e guarda-sol.

Segundo Liliane Amaral, gerente de fiscalização do órgão, a informação é a principal defesa do cidadão. "A informação sobre o custo das cadeiras deve estar clara no cardápio: o que é cobrado, o que não é e o que está incluso, para que o consumidor decida se deseja ou não permanecer no local", explica.