Após agressão em Porto de Galinhas, associação de barraqueiros diz que só pode "aguardar desfechos das investigações"
A Associação de Barraqueiros do Litoral de Ipojuca (ABLI) comentou que repudia qualquer tipo de violência
Após dois turistas serem agredidos por barraqueiros na praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Grande Recife, a Associação de Barraqueiros do Litoral de Ipojuca (ABLI) divulgou nota, nesta segunda-feira (29), repudiando a violência e afirmando que, neste momento, "cabe apenas aguardar os desfechos das investigações" para manifestar-se.
No comunicado, a ABLI também diz que "atua como órgão de representatividade da categoria, e não como órgão julgador". Leia a íntegra da nota:
No tocante ao ocorrido no último sábado, dia 27/12/2025, envolvendo turistas do MS, a Associação dos Barraqueiros de Porto de Galinhas vem a público informar que atua como órgão de representatividade da categoria, e não como órgão julgador, cabendo, neste momento, a esta entidade apenas aguardar os desfechos das investigações por parte das autoridades competentes para só então poder se manifestar quanto ao caso. Na oportunidade, ressalta que repudia veementemente todo tipo de violência por parte de qualquer pessoa e/ou categoria.
O caso aconteceu no sábado (27) e está repercutindo nacionalmente. De acordo com Johnny Andrade Barbosa e Cleiton Zanatta, turistas naturais de Mato Grosso, o desentendimento começou após divergências sobre os valores cobrados pelo aluguel de cadeiras e do guarda-sol, que estariam quase o dobro do que havia sido combinado previamente.
“Nós questionamos. Falamos: ‘cara, não foi esse o valor que você havia combinado com a gente’. Eu falei: ‘eu não vou pagar, vou pagar o valor que a gente tinha combinado’”, conta Johnny.
Apesar de terem sido amparados por salva-vidas no momento da agressão, é possível perceber diversas pessoas ao redor do casal tentando acertá-los. “Se não fossem os salva-vidas, a esta hora a gente estaria morto, porque realmente foi um massacre”, completa Johnny.