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Polícia Civil prende cinco suspeitos de assalto a bancos e casas lotéricas

Investigação que originou a operação teve início em 2022, a partir do assalto à agência do Banco do Brasil de Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife

Por Cadu Silva

Delegado João Leonardo Cavalcanti, Titular da Delegacia de Polícia de Roubos e Furtos; Delgado Ivaldo Pereira, Gestor DIRESP

Quatro homens e uma mulher foram presos durante a Operação Convergência Criminosa, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco na sexta-feira (31). A ação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em roubos a instituições financeiras e casas lotéricas em vários estados do país.

A investigação, iniciada em setembro de 2022, teve origem no assalto à agência do Banco do Brasil de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. Na ocasião, os criminosos não tiveram acesso ao cofre do banco. Eles levaram apenas o dinheiro que havia no caixa e as armas dos vigilantes.

Segundo o delegado João Leonardo Cavalcanti, titular da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DPRF), o grupo usava métodos violentos para coagir funcionários durante os crimes.

“Um dos assaltantes afirmou ser soropositivo e ameaçou as vítimas com uma seringa contendo sangue, além de estar armado. Ele obrigou o gerente e os vigilantes a abrir as portas da agência”, relatou o delegado.

As investigações identificaram oito suspeitos ao todo, sendo dois de Pernambuco, um da Paraíba, um de Rondônia, dois do Mato Grosso, um do Rio de Janeiro e um do Ceará. Dos oito investigados, cinco foram presos, dois permanecem foragidos e um já havia sido detido anteriormente.

Durante o cumprimento dos mandados, um dos alvos foi preso no bairro do Alto do Mandu, no Recife, e outro no Presídio de Igarassu. A mulher envolvida foi capturada em João Pessoa (PB). Também houve cumprimento de mandados em Várzea Grande (MT), onde um dos líderes do grupo estava recolhido.

O grupo é apontado como responsável por outros assaltos em diferentes estados, entre eles um roubo a uma casa lotérica em Alagoas, com o mesmo modo de operação. Parte dos presos confessou a participação nesse crime.

“Os integrantes se conheceram em presídios de diferentes estados e montaram uma rede criminosa estruturada. Cada um tinha uma função específica nas ações”, explicou o delegado Leonardo.

A Polícia Civil também solicitou a inclusão dos perfis genéticos dos investigados no banco nacional, diante da suspeita de envolvimento em outros crimes semelhantes.

Os detidos responderão por roubo qualificado, associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo.