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Desabamento após explosão em Olinda: uma das casas do entorno não tem condições de ser recuperada, diz Defesa Civil

Desmoronamento de conjunto de residências, em Ouro Preto,  no domingo (19), matou dois e feriu 10. Três moradias na área foram interditadas, duas temporariamente

Por Diario de Pernambuco

Área de desabamento e explosão em Olinda é alvo de vistoria nesta segunda (20)

Um dia após a tragédia de Ouro Preto, a Defesa Civil de Olinda, no Grande Recife, realiza, nesta segunda (20), nova vistoria na área em que casas foram destruídas.

No domingo (19), imóveis desabaram, duas pessoas morreram e dez ficaram feridas. Entre os feridos, José Lima, de 69 anos, está com 85% do corpo queimado e internado no Hospital da Restauração (HR), no Recife. 

Nesta segunda (20), os técnicos estiveram no local e informaram que estão interditadas três residências localizadas no entorno do ponto do conjunto atingido pelas demolições.

Uma delas foi interditada de forma definitiva e duas, provisoriamente. “Uma casa do lado direito do conjunto não tem condições de ser recuperada. Orientamos os proprietários que façam os procedimentos corretamente, para  não ter problema”, afirmou o Secretário Executivo da Defesa Civil de Olinda, Coronel Carlos D’ Albuquerque.

Segundo ele, há outras duas casas interditadas por precaução, para que não exista o risco de desmoronamento durante os trabalhos de recuperação de objetos de moradores.Essas casas interditadas temporariamente podem ser condenadas pela Defesa Civil, após a vistoria desta segunda. 

O coronel disse que meta da vistoria desta segunda é verificar se o sinistro afetou estabilidade das casas.

“Também fomos procurados por moradores, que desejam retirar seus pertences. Vamos mexer nos entulhos”, comento.

A Secretaria de Assistência Social participar dos procedimentos para ajudar as famílias prejudicadas.

“Vamos dar apoio até que elas consigam retomar a rotina”, comentou o secretário-executivo.

Causas

Sobre as causas do sinistro, o coronel disse que os laudos devem sair em 30 dias.

“Temos as informações repassadas por moradores. Eles falam em forte cheiro de gás e estrondo de explosão. Pode ter sido um desmoronamento, que teve um grande barulho. Houve explosão e fogo sim, mas não podemos dizer ainda que essas foram as causas”, acrescentou.

O secretário-executivo disse, ainda, que não há informações sobre problemas anteriores na casa apontada como ponto inicial do desmoronamento, como fissuras ou pedidos de vistoria.

“Estamos vendo se houve uma possível construção irregular. Ainda vamos checar isso”, comentou.