Preso policial militar suspeito de estuprar mulher em posto do BPRv no Cabo
O PM tinha um mandado de prisão emitido pela Justiça Militar e será encaminhado ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (CREED)
O policial militar suspeito de estupro em um posto do Batalhão da Polícia Militar Rodoviária na última sexta-feira (10) foi preso nesta quarta-feira (15) depois de se apresentar, voluntariamente, na Delegacia de Polícia Judiciária Militar da Mulher (DPJM-Mulher), acompanhado do seu advogado.
Em nota oficial, a PM-PE explica a prisão do militar foi representada pela Polícia Militar, através da DPJM, e concedida pela Justiça Militar.
Veja a nota na íntegra:
"A Polícia Militar informa que, no final da tarde desta quarta-feira (15), o policial militar do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), acusado de crime sexual, apresentou-se voluntariamente à Delegacia de Polícia Judiciária Militar da Mulher (DPJM-Mulher), acompanhado de seu advogado.
A unidade está realizando as formalidades relativas ao cumprimento da prisão preventiva, e, após a conclusão dos procedimentos legais, o militar será encaminhado ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (CREED), onde permanecerá recolhido à disposição da Justiça".
Nas suas redes sociais, a governadora em exercício Priscila Krause também informou a prisão e acrescentou que "o governo trabalha para que nenhuma mulher tenha medo de denunciar agressões e buscar Justiça".
Secretário da SDS-PE comenta sobre postura do PM
O Secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, afirmou que a ausência do PM no dia do procedimento de reconhecimento presencial com a vítima do suposto crime "chama a atenção".
"Ele mandou um advogado que o representava com um atestado médico de afastamento por três dias e alegou que tinha sofrido um acidente de moto. Se não fosse um acidente que me impossibilitasse de comparecer, eu, sendo inocente, eu compareceria e me apresentaria. Já é algo que chama a atenção e que deve ser levado em consideração não só pela presidente do inquérito, mas pelo Ministério Público e pelo juiz que irá julgar a causa", destacou.
O gestor da pasta ainda disse que o policial não está sendo beneficiado de nenhuma maneira durante as apurações. "Nós temos hoje uma pessoa que não honrou a farda que vestiu e cometeu um crime bárbaro, como nós tomamos conhecimento", frisou.