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Família denuncia que chef de cozinha morreu após não receber atendimento adequado em hospital de Olinda

Paloma Alves Moura, de 46 anos, apresentou fortes dores no útero e morreu na quarta-feira (8)

Por Diario de Pernambuco

Paloma deu entrada no Hospital e Maternidade Tricentenário, mas morreu dois dias depois

Uma chef de cozinha identificada como Paloma Alves Moura, de 46 anos, morreu na quarta-feira (8) no Hospital e Maternidade Tricentenário, em Olinda. Familiares denunciam que a paciente esperou por horas por um atendimento adequado após dar entrada com fortes dores no útero e sangramento intenso.

Paloma passou dois dias no hospital sem receber o atendimento emergencial necessário. Médicos teriam cogitado a hipótese de aborto e solicitado um exame Beta HCG, mas o quadro da paciente piorou rapidamente. O laudo aponta hemorragia ovariana e anemia como causas da morte.

Por meio de nota, Hospital do Tricentenário informou, em nota, que a paciente deu entrada na Emergência Obstétrica relatando sangramento há cerca de 15 dias e histórico de miomatose uterina. A instituição afirma que ela foi avaliada por um especialista, medicada e submetida a exames que detectaram queda acentuada na hemoglobina.

Ainda de acordo com o hospital, foi solicitada transferência para uma unidade de maior complexidade, mas a paciente apresentou piora clínica e parada cardiorrespiratória, vindo a óbito por volta das 19h. O corpo foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), cujo laudo ainda não apresentou conclusões definitivas sobre a causa da morte.

O corpo dela foi sepultado no Cemitério Santo Amaro, na área central do Recife.