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Saiba como a Polícia Científica atua para investigar casos suspeitos de intoxicação por metanol

Polícia Científica de Pernambuco está mobilizada em três frentes para esclarecer casos suspeitos de intoxicação por metanol

Por Diario de Pernambuco

Em Pernambuco, 6 notificações de intoxicação por metanol estão sendo investigados

A Polícia Científica de Pernambuco atua em três frentes para esclarecer os casos suspeitos de intoxicação por metanol. A atuação integrada tem o objetivo de acelerar os processos técnicos e retirar de circulação as bebidas adulteradas, além de contribuir com as investigações da Polícia Civil.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o estado já soma 24 notificações de casos suspeitos, estando 22 delas em investigação e outras duas descartadas. No Instituto de Medicina Legal (IML), são realizadas as coletas de material biológico – como sangue, urina e humor vítreo (parte do globo ocular) – em vítimas com suspeita de ingestão da substância para descartar demais causas de óbito.

De acordo com órgão, essa etapa de perícia é fundamental para confirmar ou descartar a presença do metanol nas vítimas, pois os achados clínicos de forma isolada não servem como resultado conclusivo. O diagnóstico só pode ser confirmado a partir da investigação laboratorial aliada à história clínica da pessoa falecida.

Por sua vez, o Laboratório de Toxicologia Forense analisa o sangue de pessoas que possam ter ingerido bebidas adulteradas, tanto em observações clínicas - isto é, pessoas que ainda estão vivas - quanto em vítimas fatais.

A terceira frente é conduzida pelo Laboratório de Química Forense do Instituto de Criminalística (IC), onde são analisadas amostras de bebidas recolhidas em indústrias, comércios ou apreendidas pelas autoridades, para confirmar a presença de metanol ou demais substâncias danosas. Nesta etapa, acontece a partir da comparação entre amostras do material investigado e um material de referência.

Recomendação

De acordo com o IC, antes de consumir bebidas alcoólicas a população deve  observar se o lacre da garrafa está intacto, se o selo fiscal está presente e se o rótulo apresenta impressão regular. Outra orientação é desconfiar de preços abaixo do valor de mercado e evitar a aquisição de bebidas em vendedores informais ou a partir de compras digitais.

Atualmente, apenas um caso segue em investigação em Lajedo, no Agreste, envolvendo três vítimas que consumiram a mesma bebida. No município de João Alfredo, foi descartada a hipótese de intoxicação por metanol. Até o momento não houve notificações em outros municípios pernambucanos.

O cidadão que deseja colaborar deve procurar a delegacia mais próxima, que fará o encaminhamento do material para análise pericial. Denúncias também podem ser registradas pelo 181 ou pela plataforma digital do Denúncia interativa. Os atendimentos da Ouvidoria da SDS também podem ser realizados pelos seguintes canais:

E-mail: ouvidoria@sds.pe.gov.br
Telefone: 0800.081.5001
WhatsApp: (81) 99488-3455