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Enem 2025: professores afirmam que não existe estratégia de "chute" para a prova

O Diario de Pernambuco procurou alguns professores para desvendar "estratégias de chutes" que podem ser utilizadas para realização da prova do Enem 2025.

Por Bartô Leonel

Alunos devem ficar atentos ao marcar cartões do Enem

Tentar controlar o tempo de resolução de cada questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um dos dilemas enfrentados pelos estudantes que irão realizar a prova nos dias 9 e 16 de novembro. Umas das alternativas usadas por eles quando se perdem essa noção de tempo são “técnicas de chute de questões”.

 Algumas dessas estratégias de chute seguem uma “lógica” de resposta, enquanto outras se apoiam apenas na pura sorte, geralmente materializada nas expressões “C de Cristo” e “D de Deus”.

 Diante dessas inúmeras “técnicas de chute”, o Diario de Pernambuco procurou alguns professores da Escola Técnica Estadual (ETE) Professor Agamemnon Magalhães para saber se essas estratégias têm efetividade.

 Chute não é recomendado

 Por unanimidade, os professores da rede estadual não recomendam nenhum tipo de “estratégia de chute”, já que, segundo eles, a prova do Enem é pensada para evitar possíveis chutes dos estudantes.

 “O Enem é pensado para evitar o ‘chute’ por conta do TRI. Na hora de fazer a prova, a banca responsável pensa no raciocínio equivocado que o aluno pode ter para cometer um erro. Por isso, o melhor conselho é estudar mesmo”, explicou o professor de Matemática, Victor Hugo.

 Para os professores, os alunos devem dominar as habilidades exigidas pela prova, além de estarem habituados com a dinâmica de realização das provas, que envolve controle do nervosismo e da ansiedade, textos longos e pouco tempo para resolução de questões.

“O interessante é que os alunos consigam dominar as habilidades do Enem. A prova se baseia em habilidades e não no conteúdo. Então, o aluno tem que estudar essas habilidades que são divulgadas pela matriz de referência, pois o estudante conseguirá resolver rapidamente as questões, ressaltou a professora de Língua Portuguesa, Taís Lima.

 Estratégias para resolução das provas

Apesar de todos os cuidados com o tempo na hora da prova, é natural que alguns estudantes cheguem perto do final da prova com algumas questões sem serem respondidas.

 Diante dessa possibilidade, o professor Victor Hugo orienta que o ideal é que os estudantes consigam identificar as questões mais difíceis e deixar para o final da prova, pois o erro delas fará pouca diferença no resultado final da prova.

 “Uma estratégia interessante é os estudantes conseguirem identificar as questões mais difíceis e deixem para o final, pois caso eles não tenhas tempo de responder e decidam ‘chutar’, o erro não irá penalizar muito a nota final por conta da ideia do TRI que é adotado pelo Enem, disse Victor Hugo.

 Outra estratégia que pode ser adotada no decorrer da prova, segundo Victor Hugo, é eliminar as questões que parecem ser incorretas, pois isso irá aumentar a probabilidade de acerto caso os estudantes decidam “chutar” na reta final da prova.

 “O aluno também não pode ir para a prova sem nenhuma estratégia e confiar apenas no ‘chute’ .

A recomendação de fato é estudar mesmo, mas vale ressaltar que o Enem não mede quem sabe mais ou quem sabe menos. Ele vai medir a capacidade de quem sabe fazer aquele modelo de prova, finalizou Victor Hugo.