Assassinato de bombeiro: mulher de sargento reformado acredita que houve "emboscada"
Sargento reformado do Corpo de Bombeiros, de 66 anos, foi encontrado morto sob o viaduto da Abdias de Carvalho, na Zona Oeste do Recife
A companheira do sargento reformado do Corpo de Bombeiros João Vicente da Silva, de 66 anos, conhecido como “Jota”, encontrado morto na manhã do domingo (28), sob o viaduto da Avenida Abdias de Carvalho, na Zona Oeste do Recife, afirmou acreditar que o marido tenha sido vítima de uma "emboscada".
"Eu acredito que ele foi é atiçado para ir para lá e aconteceu isso", declarou em entrevista concedida à TV Guararapes.
Segundo relato da companheira, Jota havia saído de casa no sábado (27) para comprar pão e não retornou.
A esposa contou que já era comum ele passar o dia fora, mas, no dia seguinte foi surpreendida pela notícia da morte enquanto se deslocava para ir a uma missa com uma vizinha.
"Comecei a tremer, fiquei sem ação, aí ia passando uma viatura", declarou.
A mulher declarou que o marido era respeitado pelos vizinhos, além de ser um bom marido e pai. "Eu espero que a justiça descubra quem fez essa maldade com ele e eu espero justiça, porque ele nunca fez isso com ninguém", disse.
A vítima estava na reserva como primeiro sargento do Corpo de Bombeiros. Ele tinha permissão de posse de uma arma, mas a companheira não soube confirmar se estava armado no dia do crime.
De acordo com ela, Jota levava apenas uma pochete com documentos, celular, cartão de crédito, dinheiro e óculos, todos levados pelos criminosos.
O caso
O sargento da reserva do Corpo de Bombeiros, João Vicente da Silva, 66 anos, conhecido como “Jota”, foi encontrado morto na manhã do domingo (28), embaixo do viaduto da Avenida Abdias de Carvalho, na Zona Oeste do Recife.
Segundo a Polícia Civil, o corpo tinha marcas de agressões e um pedaço de madeira foi recolhido próximo ao local.
A Polícia Militar isolou a área até a chegada das equipes do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto de Medicina Legal (IML), que encaminhou o corpo para o Recife. O caso está sendo investigado pela Força Tarefa de Homicídios da Capital.
Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações estão sob responsabilidade da Equipe de Força Tarefa de Homicídios da Capital. “As diligências seguem até o esclarecimento do caso”, afirmou o comunicado.