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Mais 7 obstetras devem entregar carta de demissão ao Imip nesta sexta (19), diz Simepe

Caso se confirme a informação, o número de pedidos de desligamento subiria para 40, segundo o Simepe. Expectativa do sindicato é que o número de pedidos de demissão aumente

Por Bartô Leonel

Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip)

Mais sete obstetras devem entregar carta de demissão ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) nesta sexta-feira (19), segundo o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe). Com esse quantitativo, o número total de pedidos de desligamento do hospital subirá para 40, conforme dados do Simepe.

Inicialmente, na manhã de quinta-feira (18), o sindicato havia divulgado que o número total de pedidos de demissão era 49, mas corrigiu o quantitativo para 33. O Imip contestou a informação, afirmando que foram recebidas 30 cartas de demissão.

Caso o número de cartas de demissão chegue a 40, o quantitativo irá representar, segundo o Simepe, 61,5% do número de obstetras que trabalham no hospital.

Ainda de acordo com o sindicato, a expectativa é de que sejam entregues mais de 40 cartas de demissão. O Simepe afirma que, até o momento, não foi apresentada nenhuma contraproposta do Imip.

A categoria já havia sinalizado a insatisfação em julho, quando 48 obstetras assinaram uma carta de intenção de desligamento, apontando problemas como sobrecarga de trabalho, baixa remuneração, falta de valorização profissional e dificuldades estruturais.

Mesmo após reuniões, não houve avanço nas reivindicações por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

A categoria afirma ainda que os obstetras que já entregaram cartas de demissão "estão abertos ao diálogo" com a direção do Imip para resolver a situação.

Enquanto essa negociação não acontece, os obstetras cumprirão o prazo legal de 30 dias de aviso prévio.

Segundo nota do Imip, enviada na quinta (18), foi iniciado um plano de reestruturação do serviço de obstetrícia para assegurar a continuidade dos atendimentos e a preservação da segurança dos pacientes durante o processo de transição.

A nota também afirma que o Imip comunicou oficialmente a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) sobre a situação.