Audiência de processo de Sarí Corte Real contra Luana Piovani será em outubro
O caso teve início em novembro de 2024, quando Sarí acionou judicialmente Luana após a artista publicar vídeos em suas redes sociais comentando o episódio da morte do menino Miguel, em 2020
A Justiça de Pernambuco marcou para o dia 2 de outubro de 2025, às 10h30, a audiência de instrução e julgamento do processo movido por Sarí Corte Real contra a atriz e influenciadora Luana Piovani, por suposta calúnia. A sessão será realizada de forma virtual, sob condução da juíza Ana Cláudia Brandão de Barros Correia, da 29ª Vara Cível da Capital, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, localizado no bairro da Ilha Joana Bezerra, área central do Recife.
O caso teve início em novembro de 2024, quando Sarí acionou judicialmente Luana após a artista publicar vídeos em suas redes sociais comentando o episódio da morte do menino Miguel, em 2020. Na ação, Sarí alegou que as declarações da influenciadora “violaram sua honra” e pediu uma indenização de R$ 50 mil por danos morais.
De acordo com o despacho, as partes foram intimadas a fornecer os endereços de e-mail para receberem os links da audiência virtual. O documento também reforça que, conforme determina o artigo 455 do Código de Processo Civil, cabe aos advogados informar ou intimar suas testemunhas sobre o dia, a hora e o local da audiência. O rol de testemunhas deve ser depositado com antecedência mínima de dez dias antes da sessão.
O processo tramita na Seção A da 29ª Vara Cível da Capital e segue em segredo de justiça.
Relembrando o caso Miguel
Em junho de 2020, o menino Miguel, de apenas cinco anos, morreu ao cair do nono andar de um edifício no centro do Recife. Na ocasião, sua mãe, Mirtes Renata, trabalhava como empregada doméstica no apartamento de Sarí Corte Real, que estava sob os cuidados do menino. Câmeras de segurança registraram Miguel entrando sozinho no elevador, após Sarí permitir sua entrada e não acompanhá-lo.
O episódio teve grande repercussão nacional e gerou debates sobre racismo estrutural e desigualdade social no Brasil. Em 2022, Sarí Corte Real foi condenada pela Justiça pernambucana a oito anos e seis meses de prisão em regime fechado por abandono de incapaz com resultado em morte, mas recorre em liberdade.