Suspeito de matar e queimar motorista por aplicativo em Porto de Galinhas é preso em Santa Catarina
De acordo com a polícia, o suspeito já possuía antecedentes criminais por tráfico de drogas e estelionato
Um suspeito de assassinar um motorista por aplicativo, em em Porto de Galinhas, no Litoral Sul do Estado, foi preso pela Polícia Civil de Pernambuco em Santa Catarina, na quarta-feira (10). O homem tem 30 anos e foi localizado em um condomínio residencial na cidade de Biguaçu, região metropolitana de Florianópolis.
Os detalhes da operação foram repassados pelo Delegado João Leonardo, titular da Delegacia de Roubos e furtos, na manhã desta quinta (11).
O crime ocorreu em 8 de agosto, entre Maracaípe e Muro Alto. A vítima, identificada como Petrônio César de Albuquerque, de 35 anos, foi encontrada em uma área de matagal com os pés amarrados, nove perfurações de faca no abdômen e no pescoço e parte do corpo carbonizada.
De acordo com o delegado, antes de ser morto, ela foi obrigada a realizar transferências via PIX para uma conta ligada a apostadores. O carro também foi encontrado incendiado.
Segundo a polícia, as investigações começaram poucas horas após a ocorrência. Câmeras de segurança e informações de uma plataforma de transporte de passageiros por aplicativo permitiram identificar o suspeito como último passageiro transportado pela vítima.
Imagens registraram o homem saindo do banco do motorista e se deslocando para o banco traseiro, indício de que já havia rendido o condutor.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito já possuía histórico criminal por tráfico de drogas e estelionato. Em 2022, ele chegou a ser flagrado com 21 quilos de pasta base de cocaína. Desde novembro de 2024, vivia em Pernambuco com a esposa e a enteada, mas após o crime fugiu sozinho para Santa Catarina, onde foi encontrado. “No momento da prisão, o acusado não confessou o assassinato e apresentou versões contraditórias, de uma forma fantasiosa”, declarou João Leonardo.
A Polícia Civil de Pernambuco segue com as apurações para esclarecer a motivação do crime e identificar possíveis coautores, principalmente no repasse do dinheiro transferido via PIX.