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‘Amanhã ainda vamos ter uma conversa de negociação’, diz Lula sobre reunião entre ministro brasileiro e secretário de Estado dos EUA

Declaração foi dada enquanto Lula comentava a conversa que teve com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na semana passada

Por Estadão Conteúdo e Diario de Pernambuco

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que uma “conversa de negociação” entre o Brasil e os Estados Unidos está prevista para esta quinta-feira (16).

Lula não deu detalhes sobre essa conversa e com quem seria, mas a referência deve ser à reunião que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, terá com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.

A declaração foi dada durante cerimônia de comemoração do Dia dos Professores, no Rio de Janeiro, nesta quarta (15). Na ocasião, Lula comentava a conversa que teve com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na semana passada.

"Quando fui falar com o (Donald) Trump, não conhecia ele, a gente estava de mal. Tinha gerado uma química na ONU, 29 segundos, sabe. Então ele me ligou e eu disse que queria estabelecer uma conversa sem liturgia", contou o presidente, em tom de brincadeira. "Não pintou química, pintou uma indústria petroquímica. Amanhã ainda vamos ter uma conversa de negociação."

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), as equipes técnicas dos dois países já se reúnem nesta quarta-feira, em uma conversa preliminar que será o primeiro filtro das negociações em torno do tarifaço dos Estados Unidos para o Brasil.

A grande questão do momento é saber que pontos os EUA colocarão sobre a mesa: se apenas itens econômicos, ligados à taxação determinada pelo presidente Donald Trump e de futuras trocas de bens e serviços entre os dois países, ou também assuntos ligados a sanções a autoridades domésticas.

O presidente brasileiro também criticou, sem citar nominalmente, o deputado Eduardo Bolsonaro. "Chega de cidadãos indo para os EUA tentar inflar os americanos contra nós", afirmou.

Com informações do Estadão Conteúdo.