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Autoridade Palestina acusa Trump de encorajar violência na Cisjordânia

ANP acusou o presidente dos EUA de encorajar colonos israelenses extremistas a cometer mais crimes ao ter ordenado a suspensão das sanções de que eram alvos

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O presidente dos EUA, Donald Trump, enquanto assina ordens executivas no Salão Oval da Casa Branca
Nesta teça-feira (21), a Autoridade Nacional Palestina (ANP) acusou o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de encorajar os colonos israelenses extremistas a cometer mais crimes ao ter ordenado a suspensão das sanções de que eram alvos.
 
Numa das primeiras decisões após ter tomado posse na segunda-feira, Trump revogou uma ordem executiva do antecessor, Joe Biden, de fevereiro de 2024, que impunha sanções financeiras a vários s colonos radicais israelenses acusados de violência contra os palestinos na Cisjordânia ocupada.
 
“O levantamento das sanções contra os colonos extremistas vai encorajá-los a cometer mais crimes contra o nosso povo”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores palestino.
 
A diplomacia palestina alertou também contra as tentativas de fazer explodir a situação na Cisjordânia ocupada em busca de justificações para copiar os crimes de genocídio e deslocação cometidos por Israel na Faixa de Gaza e transferi-los para a Cisjordânia.
 
Por outro lado, o ministro das Finanças de Israel, o ultranacionalista Bezalel Smotrich, agradeceu a Trump, a retirada das sanções norte-americanas que visavam os colonos israelenses da Cisjordânia. 
 
"Senhor Presidente, o apoio inabalável e intransigente ao Estado de Israel é uma prova da sua intensa relação com o povo judeu e do nosso direito histórico à nossa terra. Estas sanções constituem uma intervenção grave e flagrante nos assuntos internos de Israel e uma violação injustificada dos princípios democráticos e do respeito mútuo entre os dois países", declarou Smotrich.
 
“Os melhores dias da nossa aliança ainda estão para vir. Acredito que trabalharmos juntos novamente levará a aliança EUA-Israel a patamares ainda mais elevados”, saudou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em um vídeo no dia da posse de Trump.